MTA: 22ª Mostra de Teatro de Almada / 2018

22ª Mostra de Teatro de Almada / 2018

O Grito
“Sementeira”
6 NOVEMBRO | Terça-feira |22H00 | M/12 | 75’
PÁTIO DO PRIOR DO CRATO
©Renato Roque
Autor Fernando Fitas
Dramaturgia José Vaz
Encenação Anabela Neves
Interpretação Ana Tomás, Frederico Barata, Helena Barata, Jefferson Oliveira, José Vaz, Ricardo Fonseca
Cenografia e Desenho de Luzes Jorge Xavier
Canções Letra de Fernando Fitas e Música de Francisco Naia, João Fernando e Nuno Gomes dos Santos
Direcção Musical Ana Tomás e Ricardo Fonseca
Figurinos Mizé
Grafismo Nuno Nascimento

“Sementeira” comemora 40 anos de vida literária de Fernando Fitas, único autor por duas vezes agraciado com o Prémio de Poesia e Ficção Cidade de Almada (2004 e 2014), entre muitos outros prémios. O trabalho de dramaturgia que nos confiou consistiu, tão só, no invasivo acto de nos apropriarmos das suas palavras para esboçar uma cronologia, sugerir uma narrativa de vida intensamente afectiva e pessoal. Não intentámos, porém, recriar a biografia do autor. Aqui se inserem múltiplas vivências: as de ganhões e malteses, em tempos de latifúndio e repressão, as de operários e sem-abrigo na grande cidade, em tempos de medo e obscurantismo, a festa do 25 de Abril e o sabor amargo que, depois, a Revolução deixou… E a vontade de reaver as nossas raízes mais primordiais.

SOBRE O GRUPO
O Grito iniciou a sua actividade em 1995. Trouxe ao palco autores de referência do teatro europeu do século XX, de Jean Anouilh a García Lorca e de Sartre a Camus, bem como do teatro extra-europeu, do brasileiro Joracy Camargo ao chileno Ramón Griffero. O seu repertório inclui autores incontornáveis da história do teatro, como Anton Tchekhov ou Tennessee Williams, mas tem também dado a conhecer, em Portugal, importantes autores contemporâneos, alguns já reconhecidos internacionalmente como o espanhol Ernesto Caballero, o italiano Davide Enia ou o norueguês Jon Fosse, outros ainda inéditos, como o brasileiro Paulo Andress. Trouxe também para o palco, não só textos dramatúrgicos, mas também poesia e narrativa de grandes autores da língua portuguesa, como José Gomes Ferreira, Al Berto, Herberto Helder ou Natália Correia.
A par da criação de espectáculos, O Grito desenvolve regularmente oficinas de iniciação e formação nas diversas disciplinas ligadas às artes cénicas.