“Migrações – Título Provisório”
16 NOVEMBRO | SEXTA-FEIRA | 22h30 | M/16 | 65’
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
©Paulo Hung |
Autor
Artes
e Engenhos, Sandra Hung
Texto, Dramaturgia
e Interpretação
Sandra Hung
Encenação,
Dramaturgia e Selecção Musical
Rogério de Carvalho
Interpretação
Paula Reis
Apoio Vocal Luís Madureira
Direcção Técnica,
Luz, Sonoplastia e Produção Executiva
João Chicó/Contrapeso
Projecção João Chicó a
partir de vídeo de João Seiça
Registo
Videográfico
Paulo Hung
Vídeo Promocional João Seiça
Design de
Comunicação
Miguel Pacheco Gomes
Produção Artes e Engenhos
Apoios e Parcerias Câmara Municipal de Almada, DGArtes – Apoio à
Internacionalização, DCSA, FCT, Universidade Nova de Lisboa,
Teatro Extremo, Teatro-Estúdio António Assunção, FestLuso (Teresina, Brasil), Latoaria, Contrapeso,Ldª, Fosso de Orquestra
Teatro Extremo, Teatro-Estúdio António Assunção, FestLuso (Teresina, Brasil), Latoaria, Contrapeso,Ldª, Fosso de Orquestra
O
ano passado na 21ª MTA apresentámos um 1º esboço deste trabalho em processo.
Essa primeira abertura pública serviu para reunir materiais e montar a segunda
parte do espectáculo, que estreámos e apresentámos no TEAA, em Fevereiro,
e circulámos nos estados de Teresina e do Maranhão, Brasil, integrado no
FestLuso 2018, Festival de Teatro Lusófono, em Agosto.
Migrações
é o plural da palavra migração que designa uma movimentação geográfica, mais
precisamente um deslocamento de um lugar de origem para um lugar de destino.
Mudar de sítio, realojar, pode convocar novos modos de habitar e de pensar que
atenuem a sensação de estrangeiro – de se estranhar uma nova realidade e de se
ser estranho. Propomos: migrações no espaço, no tempo e na mente, sendo as mais
acentuadas verificadas no plano da mente e da oralidade; um trajecto à volta de
uma estrutura organizada por dois textos – texto A e B, um narrando na primeira
pessoa a vinda de Moçambique para Portugal, outro espelhando o esforço da
mente, num processo de alucinação, em conseguir erguer um sentido para o fluxo
de palavras e de frases num ritmo fora da área conversacional. O trabalho das
palavras.
Ao
aliar o texto A ao texto B confronta-se: de um lado a Realidade, do outro o
Real, sem mediação. Convoca-se quem assiste a trabalhar na fábrica de Construção
de Sentidos, a manifestar uma derradeira obra do espírito criador, a fazer uma
reflexão sobre a relação do Teatro com o próprio espectador – uma apaixonada e
dramática meditação sobre a vida e a morte.
SOBRE O GRUPO
Artes e Engenhos é uma associação
que promove trabalhos de artes performativas, som e fotografia, com sede na
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Conta com um
núcleo de criadores teatrais e com colaboradores nas áreas das artes visuais,
design, engenharia e arquitectura. A par dos projectos de criação e difusão,
desenvolve conferências, cursos e acções com comunidades. Os parceiros das suas
actividades têm sido, entre outros, a Fundação Calouste Gulbenkian, o
Goethe-Institut de Lisboa, o Atelier RE.AL, a Companhia Olga Roriz, o Teatro O
Bando, a Latoaria, o Teatro Garcia de Resende, a Moagem, as Oficinas do
Convento, o Projecto Ruínas, a Câmara Municipal de Almada.