Ninho
de Víboras
“Fazer Uma Fogueira”
9
NOVEMBRO | SEXTA-FEIRA | 21H00 | M/6 | 180’ (tem intervalo)
10 NOVEMBRO |SÁBADO | 21H00 | M/6 | 180’ (tem
intervalo)
11 NOVEMBRO |DOMINGO | 16H00 | M/6 | 180’ (tem
intervalo)
RECREIOS DESPORTIVOS DA TRAFARIA
©José Balbino |
Autor Alberto
Luengo (segundo Jack London)
Intérpretes (por ordem de entrada em cena): Marco Mendes (“Kink”), Paulo
Diegues (“Bill”), Joaquim Pedro (“Jim”), António Rodrigues (“Tom, o Novato”),
Cristina Gonçalves (“Jean-Baptiste, o Mestiço”)
Cenografia Carlos Janeiro
Guarda-roupa e
iluminação Gabriel
Orlando
Cartaz Chema Román
Assistente de Encenação Cristina Gonçalves
Tradução, Dramaturgia, Encenação Karas
Produção Ninho de Víboras (2017)
Apoios Teatro Extremo, Atelier Gabriel Orlando
Espectáculo subsidiado pela Câmara Municipal de Almada
Território do Alaska, finais do
séc. XIX. As margens do rio Yukon atraem muitos homens que sobem a Costa Oeste
dos Estados Unidos em busca da riqueza imediata, acreditando que a sorte lhes
sorrirá sob a forma de algumas pepitas de ouro – ou até mesmo de um filão
inteiro. Gente com pouco ou nada a perder, para quem o medo e o convívio
permanente com a morte são ossos do ofício.
Jack London foi um desses homens
que se colocou inteiramente nas mãos do destino e enfrentou a mais terrível
fronteira que a natureza delimita à humanidade: o grande silêncio branco. A
partir do seu testemunho, vertido numa colecção de contos sobre os anos de
garimpo, o estreante dramaturgo espanhol Alberto Luengo compôs um novo e
singular objecto dramático: uma aventura pelos territórios mais inóspitos da
natureza e do homem, arrastando-nos – contra todo o bom senso – nessa vertigem
de encontrar um frio brilho dourado. (Karas, Abril de 2017)
SOBRE O GRUPO
O Ninho de Víboras surgiu em Almada em 1996 como uma das primeiras
estruturas de criação artística multidisciplinar do país. Participa na Mostra
de Teatro desde a primeira edição, quer com espectáculos, quer com propostas de
dinamização deste evento comunitário. Desde, então, a actividade deste
colectivo artístico tem sido profícua e constante, priorizando a criação
artística contemporânea, principalmente nas áreas do Teatro e da Dança.
Alberto Luengo Estudou História na Universidade de Cantábria (Santander,
Espanha) e na Universidade Nova de Lisboa, especializando-se em História
Moderna. Trabalha desde 1998 na editora fonográfica multinacional Harmonia
Mundi. Em 2017, a sua primeira peça de teatro, “Hacer un fuego” (“Fazer Uma
Fogueira”) estreou em Almada. Reside em Lisboa desde 2002.
Karas Fez a sua formação teatral com Yolanda Alves (Portugal), Etelvino
Vázquéz (Espanha), José Peixoto (Portugal), Faidel Jaibi (Tunísia), Theodoros
Terzopoulos (Grécia), Peter Stein (Alemanha) e Luís Miguel Cintra (Portugal) –
entre outros. Trabalhou com os encenadores Yolanda Alves, Theodoros
Terzopoulos, Michel Simonot, Paulo Filipe Monteiro, Eduardo Condorcet e João
Branco, entre outros.
Fundou em 1996 a companhia multidisciplinar Ninho de Víboras, onde
encenou espectáculos sobre textos de Heiner Müller, Oscar Wilde, José Luís
Peixoto, Patrick Süskind, Harold Pinter, Mário Palma Jordão, e também de sua
autoria.
Integra desde 2016 a equipa artística do projecto “Sete Anos Sete
Peças”, de Cláudia Dias, com o qual se tem apresentado extensamente pela
Europa.