O PÚBLICO
NINHO DE VÍBORAS - ASSOCIAÇÃO CULTURAL
ESTREIA
26 e 27 NOVEMBRO | QUINTA E SEXTA | 19h30 | M/16 | 145’
SALA EXPERIMENTAL – TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE
Texto Federico García Lorca
Intérpretes (por ordem de entrada em
cena) Jefferson Oliveira (O Pastor, Homem 3,
Estudante 2, Dama 1), Diogo Fouto (Enrique-Director), Rita Barros (O Criado,
Figura de Guizos, Julieta, O Contra-Regra, Dama 3), Maria Vilalobos (Os
Cavalo Brancos, O Centurião, Ladrão Esquerdo, Estudante 5, Dama 2), Victor
Caetano (O Cavalo Branco, Ladrão Direito, Estudante 1, Rapaz), César Melo
(Gonzalo, Nu Vermelho), Rafaela Binbal (Homem 2, O Menino, O Enfermeiro,
Estudante 4, A Senhora), Sara Castanheira (Enrique-Arlequim, Figura de Parras, Estudante
3, Dama 4), Tomás Gomes (Elena, O Imperador, O Cavalo Preto, O
Prestidigitador)
Música Robert Fripp com Andrew Keeling e David Singleton
Direcção plástica,
guarda-roupa e iluminação Gabriel Orlando
Adereços, operação vídeo Luís Pinho
Sonoplastia Cristina Gonçalves
Fotografia de cena António Coelho
Tradução, dramaturgia e
encenação Karas
Produção Ninho de Víboras (2020)
Corre a Semana Santa. Enlouquecido por uma paixão proibida, e falido, Enrique, diretor do grande teatro, devota-se à montagem de uma versão radicalmente livre de "Romeu e Julieta", no seu mais íntimo e secreto palco: o mundo dos sonhos. Mas até nesse território, a moral vigente é uma flora infestante, e convocará as devidas instituições para uma violenta insurreição contra o Teatro e os seus degenerados entes.
Fruto de uma exaustiva investigação em torno de "O Público", o Ninho de Víboras apresenta uma nova tradução para este texto maior da dramaturgia universal, a primeira realizada em português a partir do manuscrito sobrevivente.
Comédia surrealista, tragédia autobiográfica, music-hall iconoclasta: "O Público" é, antes de mais, um gesto político que reivindica o primado da poesia como ferramenta transformadora da realidade.
SOBRE O GRUPO
O Ninho de Víboras surgiu em Almada em 1996 como uma das primeiras estruturas de criação artística multidisciplinar do país. Participa na Mostra de Teatro desde a primeira edição, quer com espectáculos, quer com propostas de dinamização deste evento comunitário. Desde então, a atividade deste coletivo artístico tem sido profícua e constante, priorizando a criação artística contemporânea, principalmente nas áreas do Teatro e da Dança. Um dos seus mais notórios focos tem sido a apresentação de novas obras dramáticas de autores portugueses e estrangeiros.