FÓSFOROS
ACTOS URBANOS – ASSOCIAÇÃO CULTURAL “O MUNDO DOS ESPECTÁCULOS”
12 NOVEMBRO | SEXTA | 21H30 | M/14 | 65’
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Texto e dramaturgia Sarah Adamopoulos
Encenação e Direção de atores Joana Sabala
Com Afonso Pinto, Alexandra Pereira, Cátia Almeida, Carolina Vargas, Helder Silva, Íris Pitacas, João Monteiro e Madalena Raimundo
Desenho de Luz e Sonoplastia Tasso Adamopoulos (com a colaboração de Franziska Zabel)
Design e Ilustrações Alice Prestes
Produção ACTOS URBANOS e Associação Cultural O Mundo do espectáculo
Agradecimentos Blue Rocket Factory, Joana Arez e Teatro Extremo
Fósforos é uma declaração de amor aos atores que mostra os andaimes de uma criação teatral. Em cena, a direção de uma companhia teatral a braços com problemas financeiros, corta, desinveste, despede, violenta e reduz um elenco ao seu menor denominador comum: o ator, esse ser que se incendeia e se transforma numa pequena chama que se consome e arde diante de nós, no pedaço de vida que vai do começo ao fim da representação teatral, e cujo corpo (memória, voz) representa o coração do teatro. Um incêndio que logo o fio cortante da quotidianidade apaga, e depois vamos para casa. Mas por vezes esse fogo prossegue dentro de nós, e fica a arder para sempre.
SOBRE O GRUPO
ACTOS URBANOS, criado e dirigido por Joana Sabala, é um projeto de teatro comunitário e de formação teatral sediado em Almada, aberto à população em geral, que constrói e produz espetáculos inovadores a partir de textos originais, quase sempre concebidos em criação coletiva (habitualmente em colaboração com a dramaturgista Sarah Adamopoulos).
Valorizando as vivências quotidianas da urbanidade e transpondo-as de forma crítica para o processo de construção teatral, recorre a abordagens estéticas contemporâneas que se enquadram nas chamadas linguagens meta-teatrais e performativas. Focando-se no próprio processo, confere atenção particular às perspetivas criativas olhadas do ponto de vista das ciências sociais e humanas.
Reunindo grupos heterogéneos, constituídos por pessoas com ou sem experiência prévia em teatro, assume desde o início um programa que se coaduna com a natureza imponderável de um grupo cuja composição se altera de ano para ano.