MTA: 25ª Mostra de Teatro de Almada - 2021 | NINHO DE VÍBORAS

25ª Mostra de Teatro de Almada - 2021 | NINHO DE VÍBORAS

O PÚBLICO
NINHO DE VÍBORAS – ASSOCIAÇÃO CULTURAL

26 NOVEMBRO | SEXTA | 21H30 | M/16 | 130’
27 NOVEMBRO | SÁBADO | 21H30
28 NOVEMBRO | DOMINGO | 21H30
SALÃO DE FESTAS DA INCRÍVEL ALMADENSE

Texto Federico García Lorca (1930)
Intérpretes (por ordem de entrada em cena): Jefferson Oliveira (O Pastor, Homem 3, Estudante 2, Dama 1), Diogo Fouto (Enrique-Diretor), Rita Barros (O Criado, Figura de Guizos, Julieta, O Contra-Regra, Dama 3), Maria Vilalobos (Os Três Cavalo Brancos, O Centurião, Ladrão Esquerdo, Estudante 5, Dama 2), Victor Caetano (O Cavalo Branco, Ladrão Direito, Estudante 1, Rapaz), César Melo (Gonzalo, Nu Vermelho), Rafaela Binbal (Homem 2, O Menino, O Enfermeiro, Estudante 4, A Senhora), Sara Castanheira (Enrique-Arlequim, Figura de Parras, Estudante 3, Dama 4), Tomás Gomes (Elena, O Imperador, O Cavalo Preto, O Prestidigitador)
Música Robert Fripp com Andrew Keeling e David Singleton
Direção plástica, guarda-roupa, captação vídeo e iluminação Gabriel Orlando
Edição Vídeo César Melo
Operação de Som Cristina Gonçalves
Adereços, Operação de Vídeo Luís Pinho
Fotografia de Cena Luís Aniceto
Tradução, dramaturgia, encenação Karas
Produção Ninho de Víboras (2020)
Apoios Sociedade Filarmónica Incrível Almadense, Teatro Extremo, Associação Cultural e Recreativa Bairro de São João (Sobreda de Caparica), Atelier Gabriel Orlando, Centro Cultural da Malaposta
Subsídios Câmara Municipal de Almada (2019), Fundação GDA (2020) e República Portuguesa - Ministério da Cultura/ Direcção-Geral das Artes (2021

Estreou no Teatro Municipal Joaquim Benite (Almada) a 26 de novembro de 2020

Devastado por uma paixão proibida, e falido, Enrique, diretor teatral, devota-se à montagem de uma versão radicalmente livre de "Romeu e Julieta", no seu mais íntimo e secreto palco: o mundo dos sonhos. Mas até nesse território, a moral vigente é uma flora infestante, e convocará as devidas instituições para uma insurreição contra o Teatro e os seus degenerados entes.

Fruto de uma profunda investigação em torno de O Público, o Ninho de Víboras apresenta uma nova tradução para este texto maior da dramaturgia universal, a primeira realizada em português a partir do manuscrito sobrevivente.

Comédia surrealista, tragédia autobiográfica, music-hall iconoclasta: O Público é, em suma, um gesto político, que reivindica o primado da poesia como ferramenta transformadora da realidade. Regressando ao recinto onde estreou O Fabuloso Quarteto na 1.ª Mostra de Teatro de Almada, o Ninho de Víboras celebra simultaneamente os seus vinte e cinco anos de atividade e rende homenagem à Incrível Almadense, histórica e incontornável casa matriz de muito do teatro português.

Karas. (dezembro de 2019)

SOBRE O GRUPO
O Ninho de Víboras é uma associação cultural criada em 1996 por um coletivo de artistas com formações e percursos distintos, que partilham entre si um conjunto de valores éticos e estéticos. A sua área de intervenção privilegiada é o concelho de Almada. As suas realizações, de natureza multidisciplinar, têm-se manifestado nas áreas do Teatro, Dança, Música, Artes Plásticas e Audiovisuais, organizando também ações de formação, conferências e debates.