MTA: O Grito

O Grito

GATA EM TELHADO DE ZINCO QUENTE
de Tennessee Williams ESTREIA
2 Abril 2011, Sábado 21h30
Auditório Fernando Lopes-Graça
(conversa com público no final)
M/16


Elenco Ana Rodrigues (Ida Pollit), Carla Silva (Maggie), Jeff Oliveira (Rev. Tooker), José Vaz (“Big Daddy” Pollit), Mafalda Rock (Dr.ª Baugh), Marta Valente (Mãe), Pedro Bernardino (Brick), Rui Arcílio (Gooper) Dramaturgia e Encenação Anabela Neves Ambientes Cénicos Jorge Xavier Operação de Luz Jorge Xavier e Alex Verdades Sonoplastia e Operação de Som Carlos João Figurinos Anabela Neves, São – Oficina dos Farrapos Caracterização Graça Neves Grafismo Nuno Nascimento Produção Ana Rodrigues, Cláudia Inglês

Em 2011, assinalando o centenário do nascimento do grande dramaturgo americano Tennessee Williams, o Grito leva à cena Gata em Telhado de Zinco Quente, um dos textos do século XX mais aclamados pela crítica, galardoado com o prémio Pulitzer em 1955. Este drama explosivo de tumultuosas paixões é mais conhecido do público português através da sua adaptação cinematográfica de 1958. Contudo, a peça original de Tennessee Williams é substancialmente diferente da versão de Hollywood, que foi expurgada e adulterada em virtude do código censório então vigente, nos Estados Unidos, para a indústria cinematográfica. Reposta toda a sua incómoda crueza e desenganada lucidez, este clássico moderno escalpeliza comportamentos humanos intemporais – falsidade, hipocrisia, cupidez… – com profunda acuidade psicológica e audaz desassombro. Após cinco décadas, Gata em Telhado de Zinco Quente continua a seduzir, a empolgar e a escandalizar, como na sua estreia na Broadway, quando foi considerada “a obra-prima que mudou o teatro americano para sempre”.

O Grito iniciou a sua actividade em 1995. Tem desenvolvido a sua actividade, principalmente, no Centro Cultural Juvenil de S.to Amaro, em Almada. Encarando o papel social do Teatro para além do mero entretenimento, o Grito procura, com os seus espectáculos, suscitar a reflexão e promover a mobilização da consciência crítica e cultural. Tendo um público amplo e heterogéneo como destinatário, os espectáculos d’o Grito privilegiam o acto de comunicação com o espectador e o prazer da fruição lúdica, sem contudo abdicar de um repertório exigente e culturalmente relevante que percorre linguagens muito variadas e os mais diversos géneros teatrais. A par da criação de espectáculos e de múltiplas acções de dinamização cultural, o Grito desenvolve regularmente programas de formação e iniciação nas diversas disciplinas técnicas e artísticas ligadas ao mundo do espectáculo.