PONTO MORTO
de Maria João Garcia (a partir do texto “Na solidão dos campos de algodão” de Bernard-Marie Koltès) M/12 ESTREIA
17 Abril 2011, domingo 21h30
Recreios Desportivos da Trafaria (antigo Casino)
(conversa com público no final)
Imagem: Alexandre Coelho
Concepção e Direcção Maria João Garcia Interpretação Paulo Diegues e Rui Cerveira Desenho de Luz e Fotografia Alexandre Coelho Som Emídio Buchinho Com a colaboração de Karas, David e Sandra Ramos Produção Ninho de Víboras
Apoios: Câmara Municipal de Almada, Escola Anselmo de Andrade, Recreios Desportivos da Trafaria, Teatro Extremo e GITT
Com interpretação de Paulo Diegues e Rui Cerveira, “Ponto morto” é uma performance teatral dirigida por Maria João Garcia, que regressa à criação três anos depois de “Tontos”, em 2008.
Se o texto “Na solidão dos campos de algodão” de Bernard-Marie Koltès é o ponto de partida para o acto artístico, o ponto de chegada pretende ser um espectáculo que se apropria da situação que o texto propõe - um encontro entre dois homens que, a pretexto de uma suposta transacção, discorrem sobre o poder que cada um exerce sobre o outro e a convicção com que afirmamos os nossos propósitos no mundo, independentemente da escala de valores que utilizamos. Um combate, sem chegar a sê-lo, entre duas vidas suspensas àquela hora e naquele lugar.
O colectivo artístico Ninho de Víboras surgiu em 1996, no mesmo ano em que se realizou a primeira Mostra de Teatro de Almada. Desde então participou em todas as edições, por vezes com mais do que um espectáculo ou actividade. Fez percorrer a Mostra por diversos espaços, desde a Incrível Almadense ao Auditório Fernando Lopes-Graça, passando pelo Teatro Extremo ou pelo Ginjal, pelas Casas da Juventude ou pelo Teatro Municipal, e ainda pelos Recreios Desportivos da Trafaria (antigo Casino), onde regressa nesta 15ª edição para estrear “Ponto morto”.