DE MÁRIO PALMA
JORDÃO
14 NOVEMBRO, QUARTA-FEIRA, ÀS 21H30
RECREIOS DESPORTIVOS DA TRAFARIA (ANTIGO CASINO)
M/12
Encenação Karas
Intérpretes Sérgio Grilo, Karas
Guarda-Roupa Tânia Franco
Fotografia António Coelho
Iluminação Gabriel
Orlando
Cenografia Carlos Janeiro
Produção Executiva Ninho de
Víboras
Tim e Flip habitam um espaço e um tempo indefinidos - um
impasse. Tim faz paciências, Flip está muito doente. Num
aparente diálogo de surdos-mudos, de toada minimalista, cada um
tenta furtar-se à solidão, questionado a própria existência,
ansiando por ser.
“Um estado de
urgência. Foi uma rede de acasos e afinidades que me colocou no caminho das
peças de Mário Palma Jordão. Ora, eu tenho bastante respeito pelo poder do
acaso; mais ainda: reverência, por quem se atreve a inventar, fixar e contar
uma narrativa. E não é só uma questão de respeito: materializar em
público o dito atrevimento é hoje um gesto bélico, uma radical
manifestação de liberdade — que se quer urgente. O que Fazer para Ser impôs-se, para mim e para o Sérgio,
como um “aventurar obrigatório”; e a autoridade do estado teatral é
irrefutável. Tentaremos, mau-grado os perigos, dar conta desse território
selvagem que é uma nova peça de teatro. E regressar, convosco, dessa descoberta.”
Karas
SOBRE O GRUPO (http://ninhodeviborasnews.blogspot.com)
O colectivo artístico Ninho de Víboras surgiu em 1996, no
mesmo ano em que se realizou a primeira Mostra de Teatro de Almada. Desde então
participou em todas as edições, por vezes com mais do que um espectáculo ou
actividade. Fez percorrer a Mostra por diversos espaços, desde a Incrível
Almadense ao Auditório Fernando Lopes-Graça, passando pelo Teatro Extremo ou
pelo Ginjal, pelas Casas da Juventude ou pelo Teatro Municipal, e ainda pelos
Recreios Desportivos da Trafaria (antigo Casino).