MTA

19ª Mostra de Teatro de Almada / 2015

Alpha Teatro
“DEUS JÁ FOI MULHER”
ESTREIA
25 NOVEMBRO | QUARTA | 21H30 | M/12 | 60’
E 26 NOVEMBRO | QUINTA | 16H00
CINETEATRO ACADEMIA ALMADENSE 

“Deus já foi mulher” explora uma gramática teatral construída a partir de um laboratório de investigação, tendo como base de trabalho do ator o estudo sobre animais e os quatro elementos (terra, fogo, água e ar). A partir do texto “A confissão da leoa”, de Mia Couto, procurámos refletir sobre os homens e mulheres que vivem em condições extremas, em espaços-tempo onde “não há polícia, não há governo, e mesmo Deus só há às vezes”. Homens e mulheres que se batalham num permanente confronto com as feras, os seus fantasmas e culpas; homens e mulheres que se fundem entre factos, lendas e mitos, regidos por relações complexas e enigmáticas.
Uma produção Alpha Teatro que promove a inclusão de jovens afrodescendentes do concelho de Almada em práticas teatrais, bem como alunos estagiários do curso de Artes e Ofícios do agrupamento de escolas de Emídio Navarro.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
A partir do livro “A confissão da Leoa” de Mia Couto
Encenação: Sofia de Portugal
Interpretação: Luís Menezes, Óscar de Brito, Sofia de Portugal, Sofia Raposo, Teresa Coelho
Cenário e figurinos: Ana Rafael e Carlos Apolo Martins
Música: António Sales
Desenho de luz, Fotografia e Design Gráfico: Aurélio Vasques
Produção: Alpha Teatro

19ª Mostra de Teatro de Almada / 2015

Teatro ABC.PI
CONTOS NEGROS PARA OS FILHOS DOS BRANCOS
ESTREIA
24 NOVEMBRO | TERÇA | 14H00 | M/6 | 50’
E 25 NOVEMBRO | QUARTA | 14H00
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
conversa com o público no final do espetáculo 

Este espetáculo é uma viagem através da obra homónima de Blaise Cendrars, a três vozes e sonoridade acústica, que cruza demandas de identidade, pertença, lugar, sustento, justiça e respeito pelo equilíbrio da natureza. Do mergulho no cativante universo simbólico do autor, envolto na tradição oral africana, ao trampolim para a inclusão e a multiculturalidade, num movimento fluído: pois a matéria dúctil dos contos presta-se a qualquer tempo e à contemporaneidade; a onde houver vazio, devastação, escassez, e gente a ter de superá-las.
No espetáculo, os contos acompanham três viajantes perdidos que tentam, ao narrá-los, saciar a fome. Como se ao falar nas lendas do mel já o estivessem a saborear… Um espetáculo sobre a arte enquanto “nutriente”.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Autor: Blaise Cendrars
Adaptação dramatúrgica: Lavínia Moreira
Encenação: Laurinda Chiungue
Interpretação: Laurinda Chiungue, Lavínia Moreira
Compositora e intérprete: Teresa Gentil
Criador de marionetas e aderecista: Delphim Miranda
Desenhador de luz: André Almeida
Produção: Teatro ABC.PI