MTA: MOSTRA DE TEATRO DE ALMADA CONTINUA ATÉ 29 DE NOVEMBRO

MOSTRA DE TEATRO DE ALMADA CONTINUA ATÉ 29 DE NOVEMBRO

A 19ª Mostra de Teatro de Almada continua até 29 de novembro com uma programação repleta de estreias, contando com exposições, formação e espaços de debate com entrada gratuita.

A abrir a 2ª semana do evento, as Produções Acidentais apresentam no Teatro-Estúdio António Assunção “Beremiz na Terra Plana” (quinta, 19 de novembro, 15h e 21h30), novo espetáculo de um ciclo dedicado à matemática com encenação da atriz Luzia Paramés, a partir de Edwin Abbott, Malba Tahan, Novais Neto, Clarice Lispector, André Hemerly, Millor Fernandes, Al Berto e António Cabrita. A exposição “O Grito: 20 anos de Teatro” está patente ao público neste Teatro Municipal até ao final da Mostra.

Crème de la Crème traz ao palco do Auditório Fernando-Lopes Graça “A Cadeira” (sexta, 20 de novembro, 21h30), espetáculo clown sobre a democracia, interpretado por Anabela Mira, com texto original em parceria com Hugo Gama.

Sábado, 21 de novembro, dirigido a agentes educativos e culturais realiza-se a ação de sensibilização “É de pequenino que se torce o racismo? E outros ismos” sobre a exclusão social na infância, pelo Prof. Dr. Ricardo Borges Rodrigues do ISCTE, às 10h30, na Casa da Cerca (inscrições até 19 novembro). Às 16h30 e 21h, “De Seda”, criação de Marina Nabais Dança em coprodução com a Culturgest chega a Almada, ao Teatro-Estúdio António Assunção, após estreia na abertura do Festival IF Barcelona. Às 21h, estreia “Refuga” no Cineteatro da Academia Almadense, uma encenação de Cláudia Negrão em que alunos do Grupo de Teatro interpretam jovens refugiados nesta peça de Abi Morgan, escrita em 2008 para o National Theatre Connections de Londres. Às 22h30, estreia o projeto multidisciplinar de Maria João Garcia e Rodrigo Miragaia, “Twisted Swan” (Escola Conde Ferreira), que se desdobra numa performance e numa exposição patente até 28 novembro. Nessa mesma noite, a partir das 23h30, ao som de música ao vivo, há mais um ponto de encontro de artistas e público da Mostra no café-teatro do Teatro-Estúdio António Assunção.

Domingo, 22 novembro, às 19h, o Grupo de Teatro da Associação Cultural Manuel da Fonseca estreia no Auditório da Pluricoop, no Pragal, um texto inédito do dramaturgo almadense Ferrer Asturiano, “Na minha terra isto acontece - O tango da tanga”, com encenação de Gisela Barroso. Às 17h, realiza-se no Teatro-Estúdio António Assunção a tertúlia “Oxigénio” por Ana Carneiro, sobre a peça de Carl Djerassi e Roald Hoffmann, integrado num ciclo dedicado a perspetivas sobre o teatro na sua relação com a pedagogia, a ciência e o arquivo, em colaboração com o Dep. Ciências Sociais Aplicadas da FCT/UNL. Às 21h30, estreia no Auditório Fernando-Lopes Graça, “Um Carimbo para a Viagem” pelo Teatro & Teatro do Mundo do Espectáculo, comédia de dois autores espanhóis, José Cedena e Rafael Mendizábal, com encenação de Manuel João.

Na última semana da Mostra (22 a 29 de novembro), as atrizes Laurinda Chiungue (Teatro ABC.PI), Sofia de Portugal (com Alpha Teatro), Susana Vidal (com Novo Núcleo de Teatro) e Ana Nave (com Teatro na Gandaia) marcam presença na Mostra com encenações que estreiam nesta 19ª edição. O Cénico da Incrível Almadense repõe a comédia do brasileiro Paulo Sacaldassy “Fulana, Sicrana e Beltrana” e Artes e Engenhos ante-estreiam no Teatro Municipal Joaquim Benite, “Dramas de Princesas. A Morte e a Donzela”, a partir de Elfriede Jelinek, numa dedicatória a Rogério de Carvalho, com encenação de Alexandre Pieroni Calado.