A 19ª
Mostra de Teatro de Almada começa a 12 e decorre até 29 de novembro com uma
programação que inclui 10 estreias, num total de 19 espetáculos, entre textos
inéditos e autores diversos, para além de exposições, formação, debate e
tertúlias, em 12 salas de Almada, do Teatro Municipal Joaquim Benite ao Auditório Costa da Caparica, numa
organização conjunta da Câmara Municipal de Almada e dos Grupos de Teatro
locais amadores e profissionais.
A abertura da 19ª edição realiza-se no
Teatro-Estúdio António Assunção a 12 de novembro, quinta-feira, às 21h30, com a
apresentação da mais recente criação de O Grito a
partir do conto homónimo de Herberto Helder, uma dramaturgia e encenação de Anabela Neves, seguido
da inauguração da exposição documental “O Grito: 20 anos de Teatro”, patente ao
público ao longo da Mostra.
A Mostra prossegue com “Einstein” pelo Teatro
Extremo (sexta-feira, 13 de novembro, Teatro-Estúdio António Assunção) dez anos
após a sua estreia, uma peça que traz ao palco o cientista com humor e
simplicidade, da autoria do canadiano Gabriel Emanuel, encenação do ator
brasileiro Sylvio Zilber e interpretação de Fernando Jorge Lopes.
Sábado, 14 de novembro, às 21h, o Cénico da
Incrível Almadense apresenta no Salão de Festas “Pathelin, O Patife”, uma
comédia de costumes inspirada na peça francesa do séc. XV de autor
desconhecido, com encenação de Eugénia Conceição. Segue-se às 22h30, no
Teatro-Estúdio António Assunção, o espetáculo “A Festa” pelos Actos Urbanos,
uma nova produção do Teatro de Areia/O Mundo do Espectáculo, criação coletiva sobre
a Europa atual, dirigida e encenada pela atriz Joana Sabala, com conceção
dramatúrgica da escritora Sarah Adamopoulos e máscaras da artista plástica
Catarina Pé-Curto.
Domingo, 15 de novembro, às 11h, estreia no Cineteatro
da Academia Almadense o musical para toda a família “Annie” do compositor
Charles Strouse, uma encenação de Diogo Novo para o Grupo de Teatro Musical daquela
associação centenária. Às 21h30, o GITT apresenta nos Recreios Desportivos da
Trafaria “Suave como Fio de Azeite”, uma comédia sobre o sentido da vida de
Carlos Alfredo Amaral, articulada com o conto de Eça de Queirós “O Suave
Milagre”.
Para além dos espetáculos, a organização promove
espaços de encontro e partilha entre artistas e público com entrada gratuita. Sábado, 14 de Novembro,
a partir das 23h30, Karas propõe um serão no café-teatro do Teatro-Estúdio António
Assunção, ao som de discos
de Goma-Laca para escutar músicas que apaixonaram vidas anteriores às nossas. Domingo, 15 de Novembro, às 17h, realiza-se
a tertúlia “Das mandíbulas do quotidiano” por Christopher Auretta, ciclo dedicado a
diferentes perspetivas sobre o teatro na sua relação com a pedagogia, a ciência
e o arquivo, em colaboração com o Dep. Ciências Sociais Aplicadas da FCT/UNL. Encontram-se abertas as inscrições para o workshop de “Construção do Personagem”
de Yolanda Alves do Teatro de Papel e para a formação “É de pequenino que se torce o racismo?” com o Prof.
Dr. Ricardo Borges
Rodrigues do ISCTE.