ESPETÁCULOS 2021
1.
SOMBRIOS
ALPHA TEATRO,
ASSOCIAÇÃO CULTURAL
ESTREIA
29 OUTUBRO | SEXTA | 21H30 | M/16 | 90’
AUDITÓRIO OSVALDO AZINHEIRA – ACADEMIA ALMADENSE
Ideia original, Direção e
Espaço Cénico
Luís Menezes
Assistência à Direção Sofia Raposo
Dramaturgia
Amílcar Monteiro
Interpretação
Beatriz Teixeira, Carolina Maya, João Lisboa, Rodrigo Oliveira, Sandra
Catarino, Sofia Raposo, Teresa Monsanto
Música Original,
Composição
Irina Grelha e Silvestre Fonseca
Apoio Vocal
Irina Grelha
Coreografia Daniel Cascão
Desenho e Operação de Luz Élio Antunes
Produção Musical
Ricardo Martins
Marketing e Comunicação
Bruno Parreira e Sandra Catarino
Produção
Alpha Teatro
Quatro irmãs, que sempre viveram afastadas do mundo exterior devido à sua aparência, reagem à morte inesperada dos pais. O que se desencadeia a partir desse acontecimento colocará à prova a relação entre elas, mostrando aquilo a que cada uma está disposta para garantir a união, a sobrevivência e a individualidade.
Combinando um ambiente soturno com momentos musicais, Sombrios é uma tragédia sobre os marginalizados, as decisões que são forçados a tomar e as escolhas que ainda podem fazer. Uma história que aborda o poder e os costumes nas dinâmicas familiares, a importância da diferença e as consequências da discriminação, seja esta física, moral ou de personalidade.
O que devemos sacrificar pela família?
O que acontece quando as
nossas necessidades são ignoradas?
Poderá a rejeição, o
perigo ou o amor justificar os atos mais extremos e cruéis?
SOBRE O GRUPO
A Alpha Teatro Associação Cultural é uma
companhia profissional de Teatro que nasce em Almada em 2014 da união de jovens
criadores na procura de encontrar a sua forma de criação artística. Promove
espetáculos e formação nas áreas do teatro, da dança, da música, entre outros.
Desenvolve ainda projetos na área da inclusão social e com a comunidade
educativa.
Dirigido por Sofia Raposo, Luís Menezes e
Irina Grelha, pretende criar um público envolvente, dinamizando a cultura e a
educação nas freguesias do Concelho. Para além disso, quer efetuar protocolos e
intercâmbios nacionais e internacionais.
Alpha porque simboliza a origem do
universo. Alpha porque simboliza a totalidade do conhecimento, do ser, do
espaço e do tempo. Alpha porque acreditamos que independentemente do momento
que estamos a atravessar, não podemos cruzar os braços à espera de qualquer
coisa que não acontece.
Cada adversidade exige um recomeço, esse é
o nosso sentido.
2.
CIRCUITO ORDINÁRIO
GRUPO DE INICIAÇÃO TEATRAL
DA TRAFARIA
30 OUTUBRO | SÁBADO | 21h30 | M/12 | 70’
31 OUTUBRO | DOMINGO | 16h00 | M/12 | 70’
RECREIOS DESPORTIVOS DA TRAFARIA
Autor Jean-Claude
Carrière
Encenador Vitor Mio
Luz e Som Paulo
Nunes
Cenógrafo Vitor
Mio
Figurinista GITT
Interpretação Manuel
Soares E Ana Rodrigues
Constando de um
interrogatório interno num serviço de informações, esta peça retrata os
mecanismos da delação clássica. Um texto que, à partida, parece muito datado,
revela-se duma atualidade assustadora quando assistimos a fenómenos recentes
como o das fake news. A mentira e a
verdade enlaçam-se numa teia que se autonomiza na indefinição dos valores.
Queremos partir desta
peça para o desafio da reflexão dessa teia que, nos nossos dias, sem nos
apercebermos, nós próprios vamos criando.
Quando uma sociedade cria mecanismos de controlo, quem garante o controlo desses mecanismos? Se a delação é a regra onde fica a cidadania? Que cidadania é essa quando aceitamos, passivamente, tudo o que nos cega nas redes sociais e o passamos aos outros sem qualquer crítica ou critério?
SOBRE O GRUPO
Grupo de Teatro amador e
independente, encontrou nos Recreios Desportivos da Trafaria a compreensão e o
apoio para que nas suas instalações pudessem desenvolver toda a sua atividade
desde a sua fundação em 1972 até a presente data.
Em 1996 por escritura
pública constitui-se em Associação Cultural sem fins lucrativos. Colaboraram
com o G.I.T.T. pessoas que estiveram ou ainda estão ligadas ao teatro
profissional, tais como, Fernanda Lapa, Rogério de Carvalho, Alberto Pimenta,
José Caldas, Dalton Asseff, Marques d'Arede, Filipe Domingues, Maria Emília
Castanheira e Arq. José Manuel Castanheira.
O G.I.T.T. - realizou 5
Ciclos de Cultura de 1978 a 1982 e sempre no período de 24 de abril a 10 de
junho de cada ano. Estes ciclos eram compostos de espetáculos de Teatro,
Música, Cinema, Dança, Poesia e Exposições.
O G.I.T.T. foi sempre
apoiado pela Câmara Municipal de Almada, Junta de Freguesia da Trafaria, (agora
União de Freguesias Caparica Trafaria), Recreios Desportivos da Trafaria e teve
apoios pontuais da Secretaria do Estado da Cultura e da Fundação Gulbenkian.
3.
O MUSEU ANDANTE – JÚLIO POMAR
EMBALARTE
06 NOVEMBRO | SÁBADO | 16H00 | M/6 | 40’
CONVENTO DOS CAPUCHOS
Criação, Interpretação e dramaturgia Ângela Ribeiro
Texto original Mafalda Brito
Ilustrações Rui Pedro Lourenço
Apoio ao movimento Susana Rosendo
Figurino Catarina Pé-Curto
Sonoplastia Inês Pereira e Ricardo
Silva
Vídeo Miguel Santos
Produção Executiva EmbalArte
Apoio à produção Companhia de Dança de
Almada
Apoios Barca do Inferno
Editora, Companhia de Dança de Almada, Câmara Municipal de Almada, O Mundo do
Espectáculo, Artes Associação Cultural
O que é uma obra de Arte?
Da janela do seu quarto, o pequeno Júlio,
observava o mar.
E desenhava, desenhava muito. As cores, as
formas, os riscos e os rabiscos enchiam o seu coração.
E foi assim que Júlio foi descobrindo a
sua Arte, onde trolhas com pés gigantes, tigres azuis ou pedaços de madeira
ganham vida a cada pincelada na tela.
A partir do livro “Júlio Pomar”, da
coleção “Artistas Portugueses do Século XX”, de Mafalda Brito e Rui Pedro
Lourenço.
Nesta coleção, descobrimos homens e
mulheres que viam o mundo com outros olhos e criaram modos singulares de o
mostrar. São histórias verdadeiras, de pessoas reais, que cresceram, amaram e
sonharam, e que desafiaram as convenções para novas invenções.
Esta é a história de um deles: Júlio
Pomar.
SOBRE O GRUPO
Uma atriz e uma bailarina, Ângela Ribeiro
e Susana Rosendo.
Um dia, juntaram corpos e ideias e criaram
um projeto de teatro e dança para a infância. Nasceu assim, em 2017, o coletivo
EmbalArte.
Acreditamos que, através do teatro e da
dança, contribuímos para um crescimento feliz e harmonioso das crianças e
potenciamos a formação de novos públicos.
O trabalho do coletivo desenvolve-se em
dois eixos: criação e circulação de espetáculos (em diversos contextos, tais
como teatros, bibliotecas, museus, ar livre, escolas) e formação artística para
o público em geral, sempre numa perspetiva de aproximar a Arte a Comunidade.
Desde 2017, o coletivo criou os
espetáculos De lés a lés, saberás quem és,
As voltas que a terra dá e Do pé para a mão, para além de oficinas,
sessões de contos e espetáculos a solo.
4.
DIAS FELIZES
GRUPO DE INICIAÇÃO
TEATRAL DA TRAFARIA
ESTREIA
06 NOVEMBRO | SÁBADO | 21H30 | M/12 | 90’
07 NOVEMBRO | DOMINGO | 16H00 | M/12 | 90’
RECREIOS DESPORTIVOS DA TRAFARIA
Texto Samuel Becket
Encenação Pedro Silva
Elenco Bia Sousa
Espaço cénico Pedro Silva
Adereços e figurinos COLETIVO/GITT
Operação técnica (luz, vídeo e som) Paulo Nunes
Uma figura feminina encontra-se sozinha, perdida nas suas memórias, e perante o olhar do público vai “deambulando” nas areias de uma paisagem interior que se nos afigura um tanto ou quanto ambígua. Se tudo não passará de um sonho, de uma ficção, de um passado recente ou simplesmente de uma realidade que Winnie se recusa a aceitar, não sabemos. Para quem se dirige quando fala connosco? Para cada espetador? Para Willie, o seu marido (ausente)? Para si própria? Nada do que se ouve ou se vê é linear, cada palavra, cada objeto carrega em si múltiplos significados que cada espetador descodificará com a sua própria experiência de vida. É isso que mantém ainda viva a personagem principal, Winnie: a ilusão que a acompanha desde que abriu os seus olhos no início da peça e viu nos nossos, a miragem de uma linha do horizonte que julgava inalcançável, linha essa (e não o chão onde se encontra enterrada) que a mantém presa.
SOBRE O GRUPO
Grupo de Teatro amador e
independente, encontrou nos Recreios Desportivos da Trafaria a compreensão e o
apoio para que nas suas instalações pudessem desenvolver toda a sua atividade
desde a sua fundação em 1972 até a presente data.
Em 1996 por escritura
pública constitui-se em Associação Cultural sem fins lucrativos. Colaboraram
com o G.I.T.T. pessoas que estiveram ou ainda estão ligadas ao teatro
profissional, tais como, Fernanda Lapa, Rogério de Carvalho, Alberto Pimenta,
José Caldas, Dalton Asseff, Marques d'Arede, Filipe Domingues, Maria Emília
Castanheira e Arq. José Manuel Castanheira.
O G.I.T.T. - realizou 5
Ciclos de Cultura de 1978 a 1982 e sempre no período de 24 de abril a 10 de
junho de cada ano. Estes ciclos eram compostos de espetáculos de Teatro,
Música, Cinema, Dança, Poesia e Exposições.
O G.I.T.T. foi sempre
apoiado pela Câmara Municipal de Almada, Junta de Freguesia da Trafaria, (agora
União de Freguesias Caparica Trafaria), Recreios Desportivos da Trafaria e teve
apoios pontuais da Secretaria do Estado da Cultura e da Fundação Gulbenkian.
5.
EPIFANIAS
TEATRO BOCAGE
06 NOVEMBRO | SÁBADO | 21H30 | M/16 | 60’
SALA DE ENSAIOS – TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE
Texto, criação artística, atriz performer Rita Cássia, ator performer Pedro Vicente
Criação musical, músico performer João Oliveira
Desenho de luz Pedro Vicente, Rita
Cássia
Figurino Rita Cássia
Criação audiovisual Raquel Pimentel
Fotografia Alexandre Barão
Consolidação de um ciclo de experimentações performativas a solo, realizadas pontualmente por Rita Cássia entre os anos 2013-2016 no Projeto Conversando Com Clarice (Lisboa: Restart / BlueLab / Encontro Internacional Lusófono Todas as Artes Todos os Nomes, Barcelona: Tudanzas). Rita Cássia, antropóloga formada pelo ISCTE-IUL, atriz-performer, ativista, arte-educadora, luso-afro-brasileira, têm denunciado nacionalmente e internacionalmente nos últimos três anos, práticas sociais violentas contra mulheres e crianças, que decorrem em território português, através da publicação de artigos e registos em relatórios com enfoque em método biográfico. Em palco, esta mesma mulher e um homem “Filho do Silêncio”, dialogam. Talvez nunca consigam escutar-se. Talvez haja esperança. Talvez. Um músico, arauto/mestre/sábio, entre demarcações específicas de cena e, breves improvisações, conduz as reverberações de vozes que darão suas passagens.
SOBRE O GRUPO
Inaugurado em Lisboa a 5
de maio de 2006, o Teatro Bocage soma já 15 anos de existência. Assume-se como
um espaço onde se desenvolvem atividades culturais multidisciplinares,
designadamente nas áreas da representação teatral, stand up comedy e música, criando uma oferta de programação
diversificada, potenciando o emergir de novos valores e a difusão e crescimento
de companhias ou grupos informais sem espaço próprio ou que procuram apresentar
os seus trabalhos na cidade de Lisboa.
No Teatro Bocage
desenvolvem-se ainda atividades de formação em Teatro para todas as idades,
utilizando o Teatro como ferramenta de comunicação, com especial enfâse no
desenvolvimento de químicas e espírito de grupo.
Soma já um vasto
portfólio de espetáculos infanto-juvenis e projetos pontuais para público
adulto, de que se destacam a sua primeira produção A alegre história de Portugal em 90 minutos (m/6) e as mais
recentes produções Fernando (que)
Pessoas? (m/12) e Epifanias
(m/16).
6.
PORTUGAL DOS PEQUENITOS
TEATRO EXTREMO
07 NOVEMBRO | DOMINGO | 16H00 | M/12 |
60’
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Criação,
Dramaturgia e Encenação Criação Coletiva
Coordenação
Artística Fernando Jorge Lopes
Interpretação Antónia Terrinha, Bibi Gomes, Fernando
Jorge Lopes, Isabel Mões, Rui Cerveira e Rui Sá
Desenho
de Luz Daniel Verdades
Música Rui Sá
Cenografia Jean Marc Dercle
Assistência
na construção de Cenário e Adereços
Maria João Montenegro
Figurinos
Miguel Falcato
Costureira Rosário Balbi
Movimento Bárbara Salvador
Direção
técnica Celestino Verdades
Técnicos
de Palco Daniel Verdades e Maria João Montenegro
Direção
de Produção Sofia Oliveira
Produção
Josefina Correia e Paula Almeida
Comunicação
e Assessoria de Imprensa
Nádia Santos
Promoção Victor Pinto Ângelo
Imagem Miguel Falcato;
Design
Gráfico P2F Atelier
Fotografia José Frade
Vídeo Henrique Armez e Pedro Costa
55ª criação do Teatro Extremo
A trama de Portugal dos Pequenitos
decorre durante a festa de uma tuna composta por Duxs académicos. A partir daí
uma série de peripécias irão levar estes veteranos universitários a confrontar
a realidade contemporânea, com alguns episódios ocorridos durante as duas
primeiras décadas de há um século atrás, que pela sua similitude não podem
deixar de ser objeto de muita curiosidade, em que a repetição de um fenómeno
pandémico, por exemplo, salienta-se como um caso paradigmático. A história que
se repete. Primeiro como tragédia, depois como farsa, sendo por vezes mais
terrível do que a tragédia à qual ela segue, como se nós, humanos, não
aprendêssemos nada. Uma história mordaz e onírica.
Portugal do Pequenitos insere-se no Ciclo “Sem
Rei nem Roque” que o Teatro Extremo tem vindo a desenvolver no sentido de
recuperar episódios marcantes da História de Portugal. Um ciclo alicerçado
sobretudo na relação contemporânea com a nossa História, na tentativa de
observar o passado com os olhos do presente e de trazer para a atualidade
assuntos que nos permitem fazer uma análise crítica da sociedade em que
vivemos.
SOBRE O GRUPO
Estrutura profissional
com sede em Almada desde 1994, o Teatro Extremo constitui-se Associação
Cultural em 1996. Aposta na criação de espetáculos essencialmente para jovens
públicos, investindo na dramaturgia contemporânea e na itinerância. Ao longo de
duas décadas e meia, apresentou-se a mais de meio milhão de espetadores em
Portugal, Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Itália, Inglaterra, Brasil, Cabo
Verde e Índia. Organiza desde 1996 Sementes - Mostra Internacional de Artes
para o Pequeno Público, festival multidisciplinar e descentralizado para a
infância e público familiar. Desenvolve um Serviço Educativo com projetos de
formação e de sensibilização e captação de públicos. Em 2002 foi-lhe atribuído
a Medalha de Prata de Mérito Cultural da Cidade de Almada. Desde 2015 garante o
funcionamento e a programação do equipamento municipal Teatro-Estúdio António
Assunção. Em 2020, o Teatro Extremo celebrou 26 anos de atividade e 25 edições
de “Sementes".
7.
FERNANDO (QUE) PESSOAS?
TEATRO BOCAGE
07 NOVEMBRO | DOMINGO | 16H00 |
M/12 | 50’
SALA DE ENSAIOS TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE
Autora Fátima Franco
Adaptação
e encenação Maria João Miguel
Interpretação Gonçalo Cabral
Produção Cª do Teatro Bocage
Técnico Fábio Ventura
Um espetáculo único que nos envolve na fragilidade e lado humano de Fernando Pessoa.
Um sentido de humor refinado sempre
presente, numa busca incessante de atmosferas, fisicalidade, vozes, ritmos e
palavras, onde o silêncio importa e cada respiração expressa sentimentos,
alegrias, dúvidas ou frustrações. Venha sentir-se à mesa com este gigante da
literatura portuguesa e mundial.
Uma homenagem mais do que merecida que queremos muito partilhar consigo. Como diria Fernando Pessoa: “É bom!”.
SOBRE O GRUPO
Inaugurado em Lisboa a 5 de maio de 2006,
o Teatro Bocage soma já 15 anos de existência. Assume-se como um espaço onde se
desenvolvem atividades culturais multidisciplinares, designadamente nas áreas
da representação teatral, stand up comedy
e música, criando uma oferta de programação diversificada, potenciando o
emergir de novos valores e a difusão e crescimento de companhias ou grupos
informais sem espaço próprio ou que procuram apresentar os seus trabalhos na
cidade de Lisboa.
No Teatro Bocage desenvolvem-se ainda
atividades de formação em Teatro para todas as idades, utilizando o Teatro como
ferramenta de comunicação, com especial enfâse no desenvolvimento de químicas e
espírito de grupo.
Soma já um vasto portfólio de espetáculos
infanto-juvenis e projetos pontuais para público adulto, de que se destacam a
sua primeira produção A alegre história
de Portugal em 90 minutos (m/6) e as mais recentes produções Fernando (que) Pessoas? (m/12) e Epifanias (m/16).
8.
FÓSFOROS
ACTOS URBANOS –
ASSOCIAÇÃO CULTURAL “O MUNDO DOS ESPECTÁCULOS”
12 NOVEMBRO | SEXTA | 21H30 | M/14 | 65’
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Texto e dramaturgia Sarah Adamopoulos
Encenação e Direção de atores Joana Sabala
Com Afonso Pinto, Alexandra
Pereira, Cátia Almeida, Carolina Vargas, Helder Silva, Íris Pitacas, João
Monteiro e Madalena Raimundo
Desenho de Luz e
Sonoplastia Tasso Adamopoulos (com a
colaboração de Franziska Zabel)
Design e Ilustrações Alice Prestes
Produção ACTOS URBANOS e
Associação Cultural O Mundo do espectáculo
Agradecimentos Blue Rocket Factory,
Joana Arez e Teatro Extremo
Fósforos é uma declaração de amor aos atores que mostra os andaimes de uma criação teatral. Em cena, a direção de uma companhia teatral a braços com problemas financeiros, corta, desinveste, despede, violenta e reduz um elenco ao seu menor denominador comum: o ator, esse ser que se incendeia e se transforma numa pequena chama que se consome e arde diante de nós, no pedaço de vida que vai do começo ao fim da representação teatral, e cujo corpo (memória, voz) representa o coração do teatro. Um incêndio que logo o fio cortante da quotidianidade apaga, e depois vamos para casa. Mas por vezes esse fogo prossegue dentro de nós, e fica a arder para sempre.
SOBRE O GRUPO
ACTOS URBANOS, criado e
dirigido por Joana Sabala, é um projeto de teatro comunitário e de formação teatral
sediado em Almada, aberto à população em geral, que constrói e produz
espetáculos inovadores a partir de textos originais, quase sempre concebidos em
criação coletiva (habitualmente em colaboração com a dramaturgista Sarah
Adamopoulos).
Valorizando as vivências
quotidianas da urbanidade e transpondo-as de forma crítica para o processo de
construção teatral, recorre a abordagens estéticas contemporâneas que se
enquadram nas chamadas linguagens meta-teatrais e performativas. Focando-se no
próprio processo, confere atenção particular às perspetivas criativas olhadas
do ponto de vista das ciências sociais e humanas.
Reunindo grupos
heterogéneos, constituídos por pessoas com ou sem experiência prévia em teatro,
assume desde o início um programa que se coaduna com a natureza imponderável de
um grupo cuja composição se altera de ano para ano.
09.
ALMA ÉPICA
GRUPO DE TEATRO DA GANDAIA
ESTREIA
12 NOVEMBRO | SEXTA | 21H30 | M/6 | 60’
AUDITÓRIO COSTA DA CAPARICA
18 NOVEMBRO | QUINTA | 21H30 | M/6 | 60’
AUDITÓRIO OSVALDO AZINHEIRA – ACADEMIA
ALMADENSE
Fragmentos de Os Lusíadas de Luís de
Camões e o Canto II (integral) da Iliada de Homero
Encenação Octávio Camargo
Atriz Christiane de Macedo
Música Octávio Camargo
O género épico tem uma densidade literária
que se alia à intensidade dramática que normalmente implica a utilização de
grandes e numerosos recursos, de atores a cenários e figurinos.
E se despíssemos completamente esses
efeitos e concentrássemos tudo no texto? E se partíssemos numa viagem à sua
alma guiados pela expressividade dramática de uma única atriz no palco.
É este o desafio de Alma Épica.
SOBRE O GRUPO
O grupo de teatro da
Associação Gandaia iniciou as suas atividades em 2012 estreando-se no palco do
Auditório Costa da Caparica com o espetáculo As Aves de Aristófanes, encenado por Ana Nave.
A partir daí, vários
espetáculos foram apresentados, com outros dois encenadores dirigindo os
trabalhos, primeiro, Rui Cerveira, com O
Vestido de Noiva de Nelson Rodrigues e ainda Christiane de Macedo, que se
estreou como encenadora em 2018 com O
Segredo de Quem Somos, prosseguindo o trabalho com Omelete à Molière em 2019 e Saídos
da Casca em 2020.
O Grupo de Teatro da
Gandaia desempenha um trabalho fundamental de animação cultural na Costa da
Caparica e insiste na abertura à participação da comunidade, na iniciação ao
teatro, alimentando o “bichinho da Arte de Talma”.
10.
UMA NOITE NA BROADWAY
COMPANHIA DE TEATRO
MUSICAL PLATEIAS D’ARTE
12 NOVEMBRO | SEXTA | 21H30 |
M/6 | 90’
AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA
13 NOVEMBRO | SÁBADO | 21H30 |
M/6 | 90’
AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA
Autor
Diogo Novo
Cantores
André Henriques, Filipe de Moura, Diogo Novo e Sara César
Participação Especial
Anabela
Voz Off
Eládio Clímaco
Coordenação de produção
Maria do Sameiro Novo
Assistência de produção
Ana Balbi
Direção de montagem
Pedro Deodato
Apoio à montagem
André Ribeiro
Coordenação técnica
Pedro Deodato
Grafismo
Iprint
Fotografia
Filipe de Moura
Encenação e coordenação
artística
Diogo Novo
Dramaturgia e assistência
de encenação
Eládio Clímaco
Direção musical
Ana Paula Russo
Imagem e Video
ImpecAudio – Som e Luz
Figurinos e adereços
Sofia Lima Atelier
Desenho de luz e som
ImpecAudio – Som e Luz
Este espetáculo/concerto encenado, expressa através da música, uma viagem que cinco amigos fazem a Nova Iorque. No coração da Broadway, palco dos grandes musicais, revisitam através da música os grandes êxitos dos célebres musicais de sempre, recordando O Fantasma da Ópera, Música no Coração, Evita, My Fair Lady e ainda Os Miseráveis entre outros. O concerto é cantado em inglês e português. Este concerto conta com a participação de 4 cantores fixos (André Henriques, Diogo Novo, Sara César e Filipe de Moura) e ainda com a participação especial de 3 grandes nomes do Teatro Musical em Portugal: Anabela, Sissi Martins e Paula Sá que, alternadamente abrilhantam esta viagem musical ao maravilhoso mundo dos musicais. Ao comando desta grandiosa viagem está Eládio Clímaco que fará a condução do espetáculo, através da narração do mesmo.
SOBRE O GRUPO
A Plateias
D’Arte é uma Associação Sem Fins Lucrativos, formalizada no mês de janeiro do
ano de 2016. Esta associação, procura promover espetáculos, seminários,
workshops, formação na área do Teatro, Música, Dança e sobretudo Teatro
Musical. O gosto pelos palcos é alimentado através da nossa Escola de Artes
Performativas, situada em Almada. A Plateias D’Arte é responsável por grandes
projetos, tais como: O Feiticeiro de OZ;
Annie; Memórias do Cinema Português; Piaf
entre outros. Esta equipa apresenta o seu primeiro espetáculo no ano de
2015 Annie. Devido ao grande sucesso
do primeiro projeto, arrisca numa produção mais arrojada, tendo obtido um
grande êxito de bilheteira com 3000 espetadores em 4 espetáculos. Essa produção
intitula-se O Feiticeiro de Oz, com
sessões para as Escolas do Concelho de Almada e limítrofes. Em março de 2016,
estreia o seu maior musical Memórias do
Cinema Português, que conta com a participação de grandes cantores do
panorama nacional. O tenor Carlos Guilherme e a cantora Luísa Basto, são a
dupla de protagonistas deste espetáculo. Os fadistas Luís Caeiro e André Vaz,
dividindo o papel, acompanhavam a dupla destes nomes consagrados. A história do
Cinema Português é contada no palco, através das famosas Melodias de Sempre. Um
elenco composto por 12 cantores e 4 bailarinos. O Som do Amor, apresentado em maio desse ano, é um
espetáculo/recital, onde se celebram todas as formas de amar, desde o amor
romântico, à amizade ou até mesmo ao amor à música. A convite da Câmara
Municipal de Almada, a Plateias D’Arte é convidada para abrir a gala de entrega
das medalhas da cidade, onde apresenta parte do seu espetáculo Noite Lírica, com 4 dos seus cantores,
tendo a honra de partilhar o mesmo palco com a fadista Raquel Tavares. Ainda em
2016, e dedicado ao público infantil, a Plateias D’Arte integra a 20.ª Mostra
de Teatro de Almada, onde se apresenta com a sua versão de O Feiticeiro de Oz. Estreado a 1 de Abril de 2017, Piaf destaca-se por ser um espetáculo
completamente diferente do estilo da Plateias D’Arte, uma vez que é despojado
de luz e cor, mas transborda em emoção. Durante o ano de 2017, a Plateias
D’Arte leva ainda cena Do Clássico ao
Ligeiro, um concerto com 4 cantores que celebram a música clássica/erudita,
não esquecendo a música ligeira portuguesa e estrangeira. Dedicado ao público
infantil, e estreando na 21.ª Mostra de Teatro de Almada, a Plateias D’Arte
leva à cena A Bela e o Monstro, no
Auditório Fernando Lopes-Graça, em Almada. Um verdadeiro sucesso, com todas as
sessões esgotadas. Iniciando o ano de 2018, participando a iniciativa da Câmara
Municipal de Almada “Março à Solta”, a Plateias D’Arte apresenta Da Revista ao Musical, com a
participação de António Calvário e Maria Mendes. Um paralelismo entre a
Broadway Americana e a Revista à Portuguesa/Parque Mayer, também conhecido como
a Broadway Portuguesa. Para terminar o ano, e novamente dedicado ao público
infantil, sobe à cena Sonhos – Um
Clássico Encantado, inspirado nos contos dos irmãos Grimm. Este espetáculo
integra a programação da 22.ª Mostra de Teatro de Almada. Durante o ano de
2019, a Plateias D’Arte apresenta o seu projeto Grandes Clássicos, um concerto maravilhoso, com bonitas vozes que
elevam a alma do público que teve a oportunidade de assistir. Dando
continuidade à sua presença na Mostra de Teatro de Almada, a Plateias D’Arte
apresenta na 23.ª edição do evento, uma Ópera Ligeira intitulada Com Dom Dinis e Dona Isabel. Uma parceria
entre a Escola de Artes Performativas da Plateias D’Arte e o Conservatório
Regional de Palmela. A História de Portugal apresenta-se em palco, através da
música, teatro e dança. O ano de 2020, é marcado pela pandemia da COVID19.
Contudo, a Plateias D’Arte apresenta o seu mais exigente e deslumbrante
espectáculo Anastasia Romanov. Este
espetáculo que marcaria o regresso da soprano Helena Vieira aos palcos, é o
mais encantador espetáculo levado à cena por esta companhia. Com um
guarda-roupa e cenários sensacionais, conta a lenda da grande duquesa Anastasia
Romanov. Apesar de todas as dificuldades resultantes da pandemia, este
espetáculo integrou a 24.ª Mostra de Teatro de Almada. Ainda com o espetáculo Anastasia Romanov em cartaz, a Plateias
D’Arte prepara-se para apresentar no ano de 2021, um verdadeiro espetáculo
intitulado Uma Noite na Broadway. Uma
viagem musical pela história da Broadway e que conta com participação de
convidados especiais como Anabela, Sissi Martins, Paula Sá, entre outros. Esta
viagem será ainda acompanhada por um guia distinto: Eládio Clímaco. Para além
do percurso da nossa Companhia de Teatro Musical, a Plateias D’Arte oferece
ainda a possibilidade de formação na sua Escola de Artes Performativas, onde se
leccionam Teatro Musical, Piano, Dança, Canto, Teatro, Artes Manuais, entre
outras. Anualmente, os alunos apresentam os seus trabalhos finais de ano, onde
se podem destacar Música no Coração e
Alice no País das Maravilhas.
11.
ANASTÁCIA & COMPANHIA
GRUPO DE TEATRO PÉ DE PALCO
13 NOVEMBRO | SÁBADO | 21H30 | M/12 | 85’ C/ INTERVALO
AUDITÓRIO OSVALDO AZINHEIRA – ACADEMIA ALMADENSE
ANASTÁCIA & C.ª é uma comédia em 2
atos, a partir da peça, em 3 atos Anastácia
e Cia. – Modas e Confeções, de Eduardo Schwalbach
Atores Ana Morgado, Cristina Taveira, Francisco
Macedo, Marcelo Vítor, Paula Lopes, Pedro Wilkinson, Raquel Ferreira e Ricardo
Costa
Cenários,
Luz e Som João Soares e Pedro Taveira
Adaptação
e coordenação João Soares
Eduardo Schwalbach Lucci foi um jornalista e escritor português, autor, entre finais do séc. XIX e o dealbar do séc. XX, de várias peças de teatro, representadas com sucesso em Portugal e no Brasil. Entre elas, Anastácia e Cia. – Modas e Confeções, retrata a burguesia lisboeta do início do século passado, estando a monarquia a dar sinais de decadência. Anastácia é uma modista com um passado escondido pela severidade de uma sociedade conservadora. É surpreendida com o regresso de Felizardo, ao fim de 40 anos emigrado no Brasil, o seu único amor, de quem nunca teve notícias. Ao tentar recuperá-lo, tem de vencer a oposição feroz da irmã de Felizardo, Felismina, que o pretende casar com filha, Felisbela. Nem que, para isso, tenha de declarar guerra a Espanha!
SOBRE O GRUPO
O Grupo de Teatro Pé de Palco, inicia com Anastácia & C.ª o seu percurso que
pretende longo. Residente desde 2019 na Associação de Amigos do Pinhal do
General, é de raiz totalmente amadora. Os seus elementos, atores e equipa
técnica, colaboraram anteriormente em diversos projetos teatrais, tais como os
grupos Pano Cru (Fernão Ferro) e Teatr’Alma (Lisboa).
12.
repuSUPER
TEATRO ABC.PI
13 NOVEMBRO | SÁBADO
| 17H00 | M/3 | 30’
PONTO DE ENCONTRO – CASA MUNICIPAL DA JUVENTUDE DE CACILHAS
Autor Laurinda Chiungue e Martha
García
Encenação Laurinda
Chiungue
Intérprete Martha García
Produção Lucila Clemente e Sofia
Pereira
Créditos Sofia Pereira
repuSUPER é um espetáculo de
teatro infantil no qual uma menina traquinas e desafiadora decide levar-nos a
viajar pelo seu imaginário.
Do seu nascimento à
Escola, convida-nos a descobrir de forma sensível e cativante a alegria de Ser
Super.
SOBRE O GRUPO
O Teatro ABC.PI nasce da
união de jovens atores com formação na área específica do Teatro sob direção
artística de Rogério de Carvalho. Dispõe-se a criar novo público e a
conciliá-lo com as obras artísticas de grandes autores de carácter universal.
Revela-se profissionalmente em 2005 com o espetáculo A Apologia de Sócrates, de Platão no 22.º Festival Internacional de
Teatro de Almada onde recebe a distinção da crítica do Jornal Expresso, que
assinala a reconhecida credibilidade do seu Projeto Artístico. De Jean-Luc
Lagarce a Salomão, o trajeto de criação artística do Teatro
ABC.PI constrói-se com o desafio de revelar um novo olhar sobre cada obra artística. A par com o trabalho de criação artística, o Teatro ABC.PI desenvolve projetos de intervenção sociocultural com uma forte componente pedagógica, em diferentes contextos.
13.
MOONSTROS
PRODUÇÕES ACIDENTAIS
ESTREIA
14 NOVEMBRO | DOMINGO | 11H30 E 16H00 | P/TODOS | 40’
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Autor: D.
Casado e B. Hershey
Direção musical Sara Castanheira
Coreografia
Isabel Cruz
Direção cénica e letras
das canções
Luzia Paramés
Figurinos
Alice Rolo
Desenho de luz e operação
técnica
Paulo Santos
Assistência
Ricardo Cardoso
Vídeo promocional
César Melo
Interpretação Alunas
e alunos das Oficinas de Formação Artística Bambolinas
Gravado no Estúdio PontoZurca
Apoio
Câmara Municipal de Almada
Agradecimentos
Universidade Sénior D. Sancho I, Grupo de Teatro O Grito, Sociedade Filarmónica
Incrível Almadense
Num antigo teatro abandonado prepara-se o Cabaré Anual dos Monstros: sem seres humanos por perto, os monstros sentem-se seguros. Mas quatro crianças humanas conseguem introduzir-se, disfarçadas de monstros. Enquanto os Lobisomens e os Vampiros apresentam os seus números musicais, as crianças exploram, até serem descobertas. Conseguirão as crianças escapar?
SOBRE O GRUPO
As Produções Acidentais
surgem como uma plataforma para o desenvolvimento de projetos artísticos em
diversas áreas, com especial enfoque nas artes cénicas. Temos produzido
espetáculos de teatro, performance, exposições de artes plásticas, criações em
vídeo, ações de formação, livros e revistas de poesia, fotografia e teatro,
dirigidos a públicos de diferentes faixas etárias. Contamos como associados
pessoas nas áreas do teatro e performance, da fotografia, das artes plásticas,
da dança, da sonoplastia e da criação de figurinos.
Produzimos e criámos 15
espetáculos de teatro e a performance O
Amor Anda no Ar. Trabalhamos com a comunidade no âmbito da promoção da
leitura e da expressão dramática. Publicámos a revista de fotografia Zona
Magazine, o livro Sinas - a partir do espetáculo Carnival - e, em parceria com o teatro Arte Pública, a Revista WOS
- Women on Scene.
Temos em preparação o 2.º
número da Revista WOS, o espetáculo Self
Portrait, a Exposição e Edição Comemorativa da obra de Vítor Cid (em
parceria com o município de Almada) e iniciaremos este ano a preparação dos
espetáculos O Mundo pode Encontrar a
Minha Nudez e Coisas, Lugares e
Pessoas.
12.ª
produção de teatro das Produções Acidentais, Associação Cultural
14.
INTEMPORAIS
GRUPO DE TEATRO DA
GANDAIA
ESTREIA
19 NOVEMBRO | SEXTA | 21H30 | M/ 6| 60’
AUDITÓRIO COSTA DA CAPARICA
20 E 21 NOVEMBRO | SÁBADO E DOMINGO
| 18H00 E 21H30 | M/6 | 60’
AUDITÓRIO COSTA DA CAPARICA
Texto Dramatúrgico e
Encenação Christiane
de Macedo
Elenco Daniel
Dionísio, Elsa Elias, Íris Gonsalves, Manuel Ribeiro, Maria Lopes
Atores Convidados Ana
Califórnia e Pedro Gamboa
Músico e pesquisa musical
Nuno
Ramos
Cantora Tatiana
Cobbett
Luz Caué Matias
Figurinos Christiane
de Macedo e Ana Califórnia
Cenário Christiane
de Macedo
Bem vindos à Noite Improvável, o Programa de Rádio
onde Vinícius de Moraes entrevista personalidades da música mundial, numa tão
improvável como memorável noite de regresso à Terra, para reviverem as suas
frases célebres (fielmente transcritas para esta ficção), a sua postura e as
suas visões de mundo, revisitando os traços que influenciaram várias gerações.
Esta Noite Improvável é composta por oito atores que interpretam as
emblemáticas personalidades de Vinicius de Moraes. Janis Joplin, Zeca Afonso,
John Lennon, Amália Rodrigues, Mercedes Sosa, Marilyn Monroe e Amy Winehouse.
A dramaturgia é composta
por uma colagem de seus depoimentos registados em livros e entrevistas para
televisão. Os temas abordados são tão polémicos como Vida e Morte. Amor Sexo
Drogas e Rock and Roll. Deus Fama e Fracasso…
Os diálogos são
intervalados por fragmentos musicais apresentados ao vivo, que ilustram as
declarações destes gigantes da História da Música do Século XX.
SOBRE O GRUPO
O grupo de teatro da
Associação Gandaia iniciou as suas atividades em 2012 estreando-se no palco do
Auditório Costa da Caparica com o espetáculo As Aves de Aristófanes, encenado por Ana Nave.
A partir daí, vários
espetáculos foram apresentados, com outros dois encenadores dirigindo os
trabalhos, primeiro, Rui Cerveira, com O
Vestido de Noiva de Nelson Rodrigues e ainda Christiane de Macedo, que se
estreou como encenadora em 2018 com O
Segredo de Quem Somos, prosseguindo o trabalho com Omelete à Molière em 2019 e Saídos
da Casca em 2020.
O Grupo de Teatro da Gandaia desempenha um trabalho fundamental de animação cultural na Costa da Caparica e insiste na abertura à participação da comunidade, na iniciação ao teatro, alimentando o “bichinho da Arte de Talma”.
15.
O FAROL
A LAGARTO AMARELO
ESTREIA
18 NOVEMBRO | QUINTA | 21H30 | M/12 | 80’
19 NOVEMBRO | SEXTA | 21H30
TEATRO-ESTÚDIO
ANTÓNIO ASSUNÇÃO
O Farol, de Joaquim Paulo Nogueira, é um belíssimo texto que nos arrasta para um universo introspetivo, intimo, que conjuga uma linguagem poética, quase onírica com uma crueza descarada de vocabulário. Fala-nos do mundo mais profundo dos medos, dos sonhos, dos desejos. Fala-nos do aprisionamento que vai para além da contenção do espaço físico.
A ação decorre num bar "de fim de linha". À sua frente o mar. Só um farol projeta a sua luz regular como uma estrela guia. São 3 as personagens que se juntam e encontram aqui. Fechadas, à procura de soluções, estão num limbo. Xavier, escritor em crise de criação, está numa situação desesperada com o seu editor a quem prometeu um romance, Esmeralda, uma ex-mulher da noite, carrega a esperança de recuperar a sua filha e o dono do Bar, o Gémeo está preso àquele lugar pela memória de um passado ambíguo.
SOBRE O GRUPO
A Lagarto Amarelo sediada em Almada surgiu
em 2009. Tem como prioridades a conceção e produção de âmbito teatral e a
criação de parcerias com outras entidades culturais, fomentando a troca de
conhecimento, tentando assim facilitar a realização dos projetos, pois
considera que a cooperação entre entidades é a forma mais viável para garantir
o sucesso dos mesmos, aproveitando as sinergias e rentabilizar as
potencialidades de cada um. É apoiada pelo Município de Almada desde 2016 e tem
apresentado regularmente na MTA espetáculos como O Bife de Jack London, Três
Máscaras de José Régio, O Fim da
Linha de Jean-Pierre Martinez, O
Contrabaixo de Patrick Süskind, A
Estrada de Jack London, e Mil
Palavras por Dia de Júnior Sampaio.
Além de Almada e Lisboa tem levado o seu
trabalho a vários pontos do país e do estrangeiro (Brasil).
16.
AS CANTIGAS DO CINEMA
PORTUGUÊS
COMPANHIA DE TEATRO
MUSICAL PLATEIAS D’ARTE
19 NOVEMBRO | SEXTA | 21H30 | M/6 | 120’
20 NOVEMBRO |SÁBADO | 16H00 e 21H30
AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA
Autor: Diogo Novo
Interpretação Yola Dinis, David Ventura, Sofia Ramos, Ana Margaria Leal,
Joana Pereira, Tóia Oliveira, João Camões, Cláudio Louro, João Prior, Gustavo
Rodrigues, João Pedro Novo, Amália Cigarro
Encenação Diogo Novo
Coreografia Amália
Cigarro
Desenho de Som Pedro Deodato
Desenho de Luz André Ribeiro
Design e Fotografia Filipe de
Moura
Figurinos Helena
Resende, Diogo Novo, Teatro Politeama, Emília Fonseca e Maria Braga Cenários e
Adereços: Decor Galamba, Fátima Lopes e Luis Novo
Produção Plateias
D’Arte – Maria do Sameiro Novo, Ana Balbi
Montagem e Operação ImpecAudio –
Som & Luz
O Cinema Português
comemora 125 anos de história.
Desde o seu
aparecimento em Portugal em 1907, nunca mais se deixou de fazer cinema.
As Cantigas do
Cinema Português, é um
espetáculo onde se apresentam as mais belas melodias que marcaram a história do
Cinema em Portugal, enaltecendo também alguns dos seus maiores
intérpretes/atores, desde 1907 aos dias de hoje.
As Cantigas do
Cinema Português conta ainda
com um vasto elenco de cantores e bailarinos, que recordam também algumas
destas "melodias de sempre", encabeçado por Yola Dinis e David
Ventura.
Uma ideia
original e encenação de Diogo Novo, com coreografia de Amália Cigarro, este
espetáculo pretende ser um reviver de gratas memórias através de melodias
imortais. Uma homenagem a Portugal, às suas suas tradições, às suas
personalidades e às vozes que lhes deram vida. Um espetáculo que revisita o
passado, mas com um olhar sobre o futuro.
SOBRE O GRUPO
A Plateias
D’Arte é uma Associação Sem Fins Lucrativos, formalizada no mês de janeiro do
ano de 2016. Esta associação, procura promover espetáculos, seminários,
workshops, formação na área do Teatro, Música, Dança e sobretudo Teatro
Musical. O gosto pelos palcos é alimentado através da nossa Escola de Artes
Performativas, situada em Almada. A Plateias D’Arte é responsável por grandes
projetos, tais como: O Feiticeiro de OZ;
Annie; Memórias do Cinema Português; Piaf
entre outros. Esta equipa apresenta o seu primeiro espetáculo no ano de
2015 Annie. Devido ao grande sucesso
do primeiro projeto, arrisca numa produção mais arrojada, tendo obtido um
grande êxito de bilheteira com 3000 espetadores em 4 espetáculos. Essa produção
intitula-se O Feiticeiro de Oz, com
sessões para as Escolas do Concelho de Almada e limítrofes. Em março de 2016,
estreia o seu maior musical Memórias do
Cinema Português, que conta com a participação de grandes cantores do
panorama nacional. O tenor Carlos Guilherme e a cantora Luísa Basto, são a
dupla de protagonistas deste espetáculo. Os fadistas Luís Caeiro e André Vaz,
dividindo o papel, acompanhavam a dupla destes nomes consagrados. A história do
Cinema Português é contada no palco, através das famosas Melodias de Sempre. Um
elenco composto por 12 cantores e 4 bailarinos. O Som do Amor, apresentado em maio desse ano, é um
espetáculo/recital, onde se celebram todas as formas de amar, desde o amor
romântico, à amizade ou até mesmo ao amor à música. A convite da Câmara
Municipal de Almada, a Plateias D’Arte é convidada para abrir a gala de entrega
das medalhas da cidade, onde apresenta parte do seu espetáculo Noite Lírica, com 4 dos seus cantores,
tendo a honra de partilhar o mesmo palco com a fadista Raquel Tavares. Ainda em
2016, e dedicado ao público infantil, a Plateias D’Arte integra a 20.ª Mostra
de Teatro de Almada, onde se apresenta com a sua versão de O Feiticeiro de Oz. Estreado a 1 de abril de 2017, Piaf destaca-se por ser um espetáculo
completamente diferente do estilo da Plateias D’Arte, uma vez que é despojado
de luz e cor, mas transborda em emoção. Durante o ano de 2017, a Plateias
D’Arte leva ainda cena Do Clássico ao
Ligeiro, um concerto com 4 cantores que celebram a música clássica/erudita,
não esquecendo a música ligeira portuguesa e estrangeira. Dedicado ao público
infantil, e estreando na 21.ª Mostra de Teatro de Almada, a Plateias D’Arte
leva à cena A Bela e o Monstro, no
Auditório Fernando Lopes-Graça, em Almada. Um verdadeiro sucesso, com todas as
sessões esgotadas. Iniciando o ano de 2018, participando a iniciativa da Câmara
Municipal de Almada “Março à Solta”, a Plateias D’Arte apresenta Da Revista ao Musical, com a
participação de António Calvário e Maria Mendes. Um paralelismo entre a
Broadway Americana e a Revista à Portuguesa/Parque Mayer, também conhecido como
a Broadway Portuguesa. Para terminar o ano, e novamente dedicado ao público
infantil, sobe à cena Sonhos – Um
Clássico Encantado, inspirado nos contos dos irmãos Grimm. Este espetáculo
integra a programação da 22.ª Mostra de Teatro de Almada. Durante o ano de
2019, a Plateias D’Arte apresenta o seu projeto Grandes Clássicos, um concerto maravilhoso, com bonitas vozes que
elevam a alma do público que teve a oportunidade de assistir. Dando
continuidade à sua presença na Mostra de Teatro de Almada, a Plateias D’Arte
apresenta na 23.ª edição do evento, uma Ópera Ligeira intitulada Com Dom Dinis e Dona Isabel. Uma parceria
entre a Escola de Artes Performativas da Plateias D’Arte e o Conservatório
Regional de Palmela. A História de Portugal apresenta-se em palco, através da
música, teatro e dança. O ano de 2020, é marcado pela pandemia da COVID19.
Contudo, a Plateias D’Arte apresenta o seu mais exigente e deslumbrante espetáculo
Anastasia Romanov. Este espetáculo
que marcaria o regresso da soprano Helena Vieira aos palcos, é o mais
encantador espetáculo levado à cena por esta companhia. Com um guarda-roupa e
cenários sensacionais, conta a lenda da grande duquesa Anastasia Romanov.
Apesar de todas as dificuldades resultantes da pandemia, este espetáculo
integrou a 24.ª Mostra de Teatro de Almada. Ainda com o espetáculo Anastasia Romanov em cartaz, a Plateias
D’Arte prepara-se para apresentar no ano de 2021, um verdadeiro espetáculo
intitulado Uma Noite na Broadway. Uma
viagem musical pela história da Broadway e que conta com participação de
convidados especiais como Anabela, Sissi Martins, Paula Sá, entre outros. Esta
viagem será ainda acompanhada por um guia distinto: Eládio Clímaco. Para além
do percurso da nossa Companhia de Teatro Musical, a Plateias D’Arte oferece
ainda a possibilidade de formação na sua Escola de Artes Performativas, onde se
leccionam Teatro Musical, Piano, Dança, Canto, Teatro, Artes Manuais, entre
outras. Anualmente, os alunos apresentam os seus trabalhos finais de ano, onde
se podem destacar Música no Coração e
Alice no País das Maravilhas.
17.
A NOSSA REALIDADE
COMPANHIA DE TEATRO ET AL
ESTREIA
19 E 20 NOVEMBRO | SEXTA E SÁBADO | 21H30 | M/16 | 75’
RECREIOS DESPORTIVOS DA TRAFARIA
Interpretação Beatriz Alencar, Carolina Ferraz, Inês Chaveiro, Mariana Guerreiro
Criação Criação Coletiva – Beatriz Alencar, Carolina Ferraz, Inês Chaveiro, Mariana Guerreiro e Sea Angels
Direção Artística Beatriz Alencar, Carolina Ferraz, Inês Chaveiro e Mariana Guerreiro
Música Original Sea Angels
Apoio ao Movimento João Klymenko
Desenho de Luz Sofia Ramos
Técnico de Luz Lara Santos
Produção Et Al – Companhia de Teatro
Apoios Câmara Municipal de Cascais
Quatro atrizes. Sete mulheres. Jovens artistas que trazem na pele a rebeldia das novas gerações: mulheres anónimas que sofrem violência de género e, com dignidade e coragem, levantam-se e avançam. Reflete ainda lutas sociais e Imagens de violência, de sexo e de vida partilhadas até ao esvaziamento. Está presente a ténue linha que separa a realidade da ficção, o respeito do desrespeito, o amor do desamor. Tudo isto sem deixar de manifestar a crença em que, independentemente da idade, há sempre tempo para o amor. São retratados caminhos onde é exposto o papel da mulher na relação com o mundo.
Luta, bravura, independência, violência, consciência e educação são algumas das palavras-chave deste espetáculo. Reunimos música, texto e corpo, o que resultou num espetáculo performativo. Não existe uma história concreta, mas sim diferentes histórias, com diferentes experiências, vividas por diferentes mulheres. Um espetáculo que serve um propósito maior, uma luta que ainda será longa.
SOBRE O GRUPO
Beatriz Alencar -
Interpretação | Integra os espetáculos O Que Resta é o Amor, Terrorismo, ambos a serem apresentados
no TEC, e Nossa Realidade, da
companhia Et Al. Estudou um ano na University for the Creative Arts. Formou-se
na Escola Profissional de Teatro de Cascais.
Carolina Ferraz -
Interpretação | Integra os espetáculos O Que Resta é o Amor, será apresentado
no TEC, e do espectáculo a Nossa Realidade, da companhia Et Al. Estuda na
Escola Superior de Teatro e Cinema. Frequentou a Escola de Teatro, no CAL,
Primeiros Sintomas e a Escola Profissional de Teatro de Cascais.
Inês Chaveiro – Interpretação | De 2015 a 2019 frequentou
o curso de atores na Escola Profissional de Teatro de Cascais. No Teatro
Experimental de Cascais participa na peça O
Sonho. Participou na primeira produção da companhia ET AL, Disney Killer, de Philip Ridley.
Mariana Guerreiro –
Interpretação | Frequentou a escola
profissional de teatro de Cascais e o CAL Primeiros SIntomas Fundadora da
companhia Et Al, encenou o espetáculo Disney
Killer de Philip Ridley, atualmente integra no espetáculo a Nossa Realidade.
18.
AUTO DA BARCA DO
INFERNO DO SÉC.XXI – 2.ª TEMPORADA
CÉNICO DA INCRÍVEL
ALMADENSE
ESTREIA
Autor
Eugénia Viana
Encenação
Eugénia Viana
Atores
Mara Martins, Margarida Cardoso, Rita Cunha, Sónia Caiado, Mariana Caldeira,
Carla Silva, Vítor Pinto, Teresa Menezes, Teresa Gaspar, Cláudio Sales e Carla
Maco
Imagem
Fernando Viana
Luminotecnia e
Sonoplastia
Rui Simão
Cenografia
Baltazar Soares
Figurinos
Maria Gabriel Carrilho
Esta é a segunda versão, com novas personagens, da peça estreada em 2013 e que é baseado no auto de Gil Vicente. Pretende ser uma comédia que cria o paralelismo entre a sociedade de então e a atual.
SOBRE O GRUPO
O Teatro marcou presença na Incrível
Almadense desde inícios do Séc. XX, tendo presenteado os sócios e a comunidade
com espetáculos de sucesso, nomeadamente revista à portuguesa, género bastante
apreciado pela população. Passaram pelas lides cénicas da Incrível várias
gerações de atores, atrizes, encenadores, cenógrafos e demais técnicos, sempre
dignificando o nome da Coletividade e da secção de teatro. Já nos finais dos
anos 80, o teatro pausou na Incrível Almadense, tendo estagnado por 10 longos
anos. Contudo, em 1998, no âmbito das comemorações dos 150 anos da Incrível
Almadense, foi reativado o Grupo Cénico da Incrível Almadense e, desde aí, não
mais parou, apresentando produções teatrais quer de autores portugueses quer de
autores estrangeiros de renome e ainda mantendo uma apresentação contínua de
espetáculos de variedades – os denominados cafés-concertos.
O grupo é puramente amador, atividade gratuita e por amor à camisola, portanto. Os participantes são de variadas faixas etárias, o que torna o grupo singular no contexto teatral do concelho.
19.
SILÊNCIO ESPAÇO
MOVIMENTO
MARINA NABAIS DANÇA
20 NOVEMBRO | SÁBADO | 18H00 E 21H00 |
M/6 | 60’
PONTO DE ENCONTRO – CASA MUNICIPAL DA JUVENTUDE
EM CACILHAS
Conceção, direção artística, textos, interpretação e imagem Marina Nabais
Sonoplastia João Ferro Martins
Figurinos Marina Nabais com a
colaboração de Modistas de Lisboa
Operação/assistência técnica Mila
Cardoso
Fotografia Inês Galvão Teles
Design Gráfico André Ferreira
Apoios Biblioteca de Marvila, Câmara
Municipal de Almada, Centro de Experimentação Artística – CEA, Convento dos
Capuchos, Fundação Oriente, Polo Cultural Gaivotas | Boavista e Teatro da
Garagem
Projeto financiado por Governo de Portugal – Ministério da Cultura | Direção-Geral das Artes
Esta conferência
coreográfica pretende estar no lugar da observação de processos coreográficos.
Como se pode pensar o movimento, como se inicia uma criação de uma performance?
Apresentado com pequenos
capítulos em que o corpo habita o lugar da reflexão, sempre num diálogo
reflexão-ação , este objeto artístico surge com a necessidade de parar, de
criar partindo de um lugar mais contemplativo, tentando perceber a matéria do
movimento ela própria.
SILÊNCIO ESPAÇO MOVIMENTO é uma performance com discursos em paralelo:
discursos do corpo, discursos da mente e discursos plásticos, que se
complementam, convergem, divergem, dissociam , associam e silenciam.
Propõe-se uma experiência a solo do sentir, do pensar, dando pistas para o
desenvolvimento de técnicas de movimento interiores.
18h00: Silêncio Espaço
Movimento - Performance/Conferência Coreográfica 1
21h00: Silêncio Espaço
Movimento - Performance/Conferência Coreográfica 2
SOBRE O GRUPO
Marina Nabais Dança,
associação cultural (MND) nasceu em Dezembro 2013, assumindo como objetivos a
investigação, a criação e difusão de espetáculos na área do Movimento
Contemporâneo, bem como a promoção de projetos pedagógicos, numa lógica de
colaboração e interdisciplinaridade.
Em busca de um entendimento e relação com o mundo, a associação encontra as suas raízes no devir do corpo em transformação, onde o movimento está em permanente metamorfose, sempre conectado com o momento presente. Os principais focos desta procura constante são a consciência e perceção do corpo, bem como das suas potencialidades de movimento; o encontro com uma medida certa de esforço e o estímulo do imaginário e criatividade.
MND relaciona-se transversalmente com todas as fases da vida, onde cada etapa de desenvolvimento humano individual e coletivo tem algo de muito precioso a contribuir.
20.
O AVIADOR E A ROSA
CRÈME DE LA CRÈME
ESTREIA
21 NOVEMBRO | DOMINGO | 17H00 | P/TODOS | 45’
AUDITÓRIO OSVALDO AZINHEIRA – ACADEMIA ALMADENSE
Encenação e Dramaturgia Nuno Coelho
Assistência de Encenação Andreas Piper e Anabela Mira
Desenho de Luz Álvaro Presumido
Elenco alunos do centro de educação especial AlmaSã
Banda sonora original Nuno Coelho
“Só
se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.”
Era uma vez..., O Principezinho, um conto filosófico do escritor francês Antoine de Saint Exupéry, a obra na qual nos inspirámos para criar a peça O Aviador e a Rosa. Nela encontrámos um olhar/ ponto de vista pueril e a sua aptidão para ver o invisível da natureza e das relações humanas, inacessíveis ao olhar adulto. Redescobrimos assim o valor dos afetos e do cuidar do outro, no encontro de uma maturidade que não apague o humano sufocado sob a obsessão pelo poder, a vaidade, a ganância e a avareza, a submissão e exploração, a alienação e a vulgaridade, ... Uma viagem iniciática onde pela astúcia se recupera o que é fundamental para o ser humano no seu périplo pelo mundo. Abrindo a porta para uma alteridade sustentada em afetos. O amor e o cuidar como um modo de enfrentar o risco de viver, da dor do abandono, da solidão. Preservar a flor do rejuvenescimento que nos mantenha em contacto com o essencial à vida e que permita aceder ao saber. Um amor que não seja limitado pelas convenções de género, com as suas prisões e obrigações. Em suma, propomos ao estimado espetador conhecer a história de um aviador e de uma rosa na sua redescoberta do que é invisível ao olhar dito adulto, mas essencial para o conhecimento do mundo e para a vida dos seres humanos nos seus afetos e na perplexidade perante o universo. Esperamos que seja do seu agrado.
SOBRE O GRUPO
Crème de la Crème-
Companhia fundada em 2000 pelos atores Andreas Piper e Anabela Mira, tem
desenvolvido o seu trabalho a partir da investigação e aprofundamento nas
linguagens do Clown, da Commedia dell’Arte e da Máscara.
Na área de intervenção
artística com populações em situação de vulnerabilidade, além de ser parceira
da Operação Nariz Vermelho há mais de 15 anos, participou do projeto Visitando - intervenção de palhaços em
ambiente de saúde mental, no Lar do Centro de Apoio Social do Pisão- Santa Casa
da Misericórdia de Cascais.
Neste momento dedica-se aos projetos Encontros de Nariz no Centro de Educação Especial AlmaSã,em Almada e Lar Doce Lar, programa de visitas regulares por palhaços a lares de idosos.
Na área da produção
teatral, encenadores como Pepa Diaz- Meco, Miguel Moreira, Juan Ramón Utrera ou
mais recentemente Hugo Gama têm sido os aglutinadores duma equipa criadora que
inclui o cenógrafo Paulo Robalo, o músico Nuno Cintrão e o luminotécnico Jochen
Pasternaki .
Os seus espetáculos têm sido dirigidos, tanto para um público adulto como para a infância. A Cadeira (2014, Dir. Hugo Gama) e 2o Esquerdo – Um teto para dois mundos (2017, Dir. Hugo Gama) foram as suas últimas criações. Esteve presente em diversos festivais como: Mostra de Teatro de Almada, Noites na Nora, Tearoagosto , Encontro de Teatros , Imaginarius , entre outros.
21.
GRAÇA, A FADA ENGRAÇADA
CÉNICO DA INCRÍVEL ALMADENSE
ESTREIA
5 DEZEMBRO | DOMINGO
| 16H00 | M/3 | 40’
SALÃO DE FESTAS DA INCRÍVEL ALMADENSE
Autor Criação coletiva do CIA, redigido por
Eugénia Viana
Encenação Eugénia Viana
Atores
Rita Cunha, Sónia Caiado, Mariana
Caldeira, Carla Silva, Vítor Pinto, Rui Simão e Teresa Menezes
Imagem Fernando Viana
Luminotecnia
e Sonoplastia Across the universe
Cenografia Baltazar Soares
Figurinos Maria Gabriel Carrilho
A Quinta de Santo António foi o lugar que o Conselho das Fadas escolheu para a Fada Graça fazer o seu estágio. Para receber a sua varinha de condão ela tem uma missão; tem de ensinar às crianças quais os poderes que podemos desenvolver enquanto crescemos para nos tornarmos alegres, gratos e felizes! E capazes de enfrentar os obstáculos da vida e triunfar. Com ajuda dos animais a Fada Graça também vai triunfar! Querem saber o segredo?
SOBRE O GRUPO
O Teatro marcou presença na Incrível
Almadense desde inícios do Séc. XX, tendo presenteado os sócios e a comunidade
com espetáculos de sucesso, nomeadamente revista à portuguesa, género bastante
apreciado pela população. Passaram pelas lides cénicas da Incrível várias
gerações de atores, atrizes, encenadores, cenógrafos e demais técnicos, sempre
dignificando o nome da Coletividade e da secção de teatro. Já nos finais dos
anos 80, o teatro pausou na Incrível Almadense, tendo estagnado por 10 longos
anos. Contudo, em 1998, no âmbito das comemorações dos 150 anos da Incrível
Almadense, foi reativado o Grupo Cénico da Incrível Almadense e, desde aí, não
mais parou, apresentando produções teatrais quer de autores portugueses quer de
autores estrangeiros de renome e ainda mantendo uma apresentação contínua de
espetáculos de variedades – os denominados cafés-concertos.
O grupo é puramente amador, atividade gratuita e por amor à camisola, portanto. Os participantes são de variadas faixas etárias, o que torna o grupo singular no contexto teatral do concelho.
22.
JANGADA
GRUPO DE TEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE
ESTREIA
23 NOVEMBRO | TERÇA | 21H30 | M/12 | 60’
24 NOVEMBRO | QUARTA | 21H30
AUDITÓRIO OSVALDO AZINHEIRA – ACADEMIA
ALMADENSE
Texto Romeu Correia
Encenação Cláudia Negrão
Cenografia Hugo Migata
Sonoplastia Ponto Zurca
Desenho e operação de luz e som Paulo Santos
Figurinos Gonçalo Borges
Elenco Beatriz Ventura, Catarina Silva, Gonçalo Borges, Júlio Picanha, Lara Martins, Maria Antunes, Tiago Nunes
Uma família pequena- burguesa luta desde
há muitos anos por uma ascensão social. Esse sonho, esse desejo, condicionaram
por completo a vida dos seus intervenientes forçando-os a perpetuar o delírio
das grandezas e a viver numa solidão agarrada a um passado que está morto. Duas
irmãs mais velhas recordam e refletem sobre o seu passado que elogiam até ao
extremo e que odeiam ao mesmo tempo, enquanto tentam reviver a sua juventude
perdida através da sobrinha que clama por espaço e liberdade numa época mais
moderna e livre dos preconceitos das suas tias.
Uma comédia bem disposta que não deixa de
mostrar um certo lado trágico da vida…
SOBRE O GRUPO
Um grupo de jovens juntou-se em 2008 com
vontade de constituir um grupo de teatro com o apoio da Academia Almadense
(AIRFA). Desde essa altura até hoje, o grupo de teatro da Academia tem-se
reunido semanalmente com o intuito de ter alguma formação e ao mesmo tempo ir
mostrando o fruto do seu trabalho na Mostra de Teatro de Almada. Este é já o
11.º espetáculo que apresenta, mostrando alguma evolução e empenho no
desenvolvimento dos seus projetos para os quais conta com o apoio de
profissionais ligados área do teatro e do espetáculo.
23.
SIMBIOSE
NOVO NÚCLEO TEATRO
ESTREIA
23 NOVEMBRO | TERÇA | 21H30
| M/14 | 60’
PONTO DE ENCONTRO – CASA MUNICIPAL DA
JUVENTUDE EM CACILHAS
Texto NNT, a partir dos espetáculos Fértil Feitiço e Fértil Fátuo (NNT 1999_2000)
Dramaturgia, Encenação Sandra Hung
Interpretação Beatriz Nunes, Cármen Duarte, Francisco Cardoso, Gonçalo Barradas, Joana Lameira, Matilde Abreu, Pedro Tavares
Espaço Sonoro NuMac
Desenho de Luz João Chicó
Produção NNT
Apoios Câmara Municipal de Almada, AE-FCT, Artes e Engenhos
Agradecimentos: Alexandre Calado, Filipa Santana, Isabel Sousa, Luísa Sousa, Rita Camarinhas, Rui Santos e Sérgio Serrano.
sim.bi.o.se
nome feminino
1. BIOLOGIA
associação de dois indivíduos de espécie diferente, com benefício mútuo (pelo
menos aparente), como acontece com as algas e os fungos que constituem os
líquenes.
2. figurado
relação de cooperação que beneficia os dois envolvidos.
3. figurado
associação íntima.
Porto Editora
Noite. Costa da Caparica. Praia da Nova Vaga. Ontem. NNT, 1999. Recomeço. Hoje não tem estação, mas ontem... ontem era primavera. Verão. Hoje. NNT, 2021. Memórias ficcionadas. Memórias transformadas. Conseguem finalmente ouvir o barulho do mar? É uma nova vaga que se abre. Hoje. Amanhã. Está na hora, está na hora. Recomecemos. Taque, Taque, Taque, Taque. Um traque.
SOBRE O GRUPO
NNT, Novo Núcleo Teatro da AEFCT, formado
em Março 1995, tem no currículo várias produções teatrais, ações de formação,
oficinas de escrita, movimento, voz, dramaturgia e encenação. Tem participado,
regularmente, em Mostras e Festivais de Teatro Nacionais e Internacionais,
entre outros: Mostra de Teatro de Almada, FATAL (Lisboa), FITUB (Blumenau, Brasil), Mostra
Internacional de Teatro de Santo André, MoitaMostra (Viseu),Festival “Entrez
dans l’arène” (Rennes, França), SALTA (Aveiro), aCTUS (Coimbra), TUBI
(Covilhã), Festival de Teatro de Santiago de Compostela (S. De Compostela,
Espanha). Recebeu várias menções honrosas e prémios, dos prémios destaca-se: Tartarugas e Migração, Texto e Encenação Sandra Hung, Prémio
Destaque, Mostra Paschoal Carlos Magno, FITUB, Brasil; Húmus – Tríptico, Encenação Alexandre P. Calado, Sandra Hung e
Tiago Vieira, Prémio FATAL 2014 – Melhor espetáculo; Horácio, Encenação e Dramaturgia Sandra Hung, Prémio FATAL 2018 – Espetáculo mais inovador; Sopinhas de mel, Encenação Sandra Hung,
menção honrosa FATAL 2019.
24.
O ÚLTIMO BURRO
TEATRO UBU/ARTE 33
ESTREIA
25 NOVEMBRO | QUINTA | 21H30 | M/16 | 75’
26 NOVEMBRO | SEXTA | 21H30
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Autor Criação coletiva a partir de uma ideia de
Francisco Silva, Rui Silvares, Ana Nave
Encenação Ana Nave
Interpretação António Olaio, Carlos Dias Antunes,
Cecília Laranjeira, Félix Lozano, Francisco Silva, Patrícia Conde
Música Manuel Paulo
Figurinos Rafaela Mapril
Direção
de Cena Bela
Fotografia
de Cena José Frade
Cartaz Rui Silvares
Produção
executiva Josefina Correia
Seis personagens esperam um barco numa estação fluvial. Estão claramente aborrecidas e mantêm distância social. Silêncio e espera, tempo parado. Alguma coisa aconteceu no mundo que isolou os homens e as mulheres, as crianças, os velhos e as velhas; alguma coisa fechou a população dentro de casa. As seis personagens esperam um Criador. Passam dias, meses ou minutos. As personagens habitam um tempo mítico onde tudo é estranhamente especial.
A chegada à estação fluvial de um
desiludido encenador desencadeia a revelação de cada personagem, que à maneira
de Pirandello, reclama um lugar numa peça de teatro. As memórias das
personagens remontam a épocas diferentes da história da Humanidade. Só o rio é
sempre o mesmo, como uma divindade.
A efemeridade e o palco são os lugares insubstituíveis para uma discussão existencial em época tão atormentada como este início do séc. XXI.
SOBRE O GRUPO
2013 As
Aves: Autor Aristófanes, adaptação Rui Silvares, encenação Ana Nave, Teatro
na Gandaia; 2014 Vestido de Noiva:
Autor Nélson Rodrigues, encenação Rui Cerveira, Teatro na Gandaia; 2015 Uma tal Lisístrata: Autor Aristófanes,
adaptação Rui Silvares, encenação Ana Nave, Teatro na Gandaia; 2016 O Pranto de Maria Parda: Autor Gil
Vicente, adaptação Ana Margarida Leal e Rui Silvares, encenação Ana Nave,
Teatro na Gandaia; 2017 Rei Ubu:
Autor Alfred Jarry, adaptação Rui Silvares, encenação Ana Nave, Teatro na
Gandaia; 2018 Ilha do Sumiço: Ideia
original de Francisco Silva, Rui Silvares e Ana Nave, Teatro Ubu, Produção Arte
33. 2019 Odeio Este Tempo Detergente
a partir de Ruy Belo. Co-Produção Teatro Municipal S. Luiz/ Arte33. 2019 A Inauguração, criação colectiva;2020 Não se ganha, não se paga!: Autor Dario
Fo, adaptação Rui Silvares, encenação Ana Nave; 2021 Como Resistir a 233º C (Filme) a partir de Dinno Buzzati, autoria
Ana Nave, realização de João Tempera.
25.
O VENDEDOR DE ENCICLOPÉDIAS
KILIG
ESTREIA
25 NOVEMBRO | QUINTA | 21H30
| M/12 | 45’
CONVENTO DOS CAPUCHOS
Encenação e Dramaturgia Patrícia Carreira
Interpretação Mafalda Franco e Guilherme Galhardo
Desenho de Luz Paulo Santos
Produção Manuela Morais
Felipe e Filipe estão sempre sem dinheiro e à procura de uma forma de ganhar uns tostões. Como têm enciclopédias velhas querem vendê-las, mas não conseguem: o conteúdo dos livros está desatualizado e a internet existe. Decidem, então, separá-las por pedaços e ir porta-a-porta, como antigamente. Mas têm uma outra ideia. Convencem a irmã Filipa a fazer um leilão, onde, tal qual Christie’s, acreditam que vão ter muito lucro.
SOBRE O GRUPO
Kilig é uma palavra filipina que
significa a sensação nervosa e vibrante que sentimos quando
vamos conversar com alguém que gostamos. É também uma nova cooperativa de
artistas das áreas performativas e da
imagem-movimento. Nascida em 2019, encontra-se a conceber projetos de cinema,
audiovisuais, teatro e novo circo. Em Almada já apresentou Cartas e A Ilha, ambas no
Auditório Osvaldo Azinheira, em Almada.
26.
O PÚBLICO
NINHO DE VÍBORAS – ASSOCIAÇÃO CULTURAL
26 NOVEMBRO | SEXTA | 21H30 | M/16 | 130’
27 NOVEMBRO | SÁBADO | 21H30
28 NOVEMBRO | DOMINGO | 21H30
SALÃO DE FESTAS DA
INCRÍVEL ALMADENSE
Texto Federico García Lorca (1930)
Intérpretes (por ordem de entrada em cena): Jefferson
Oliveira (O Pastor, Homem 3, Estudante 2, Dama 1), Diogo Fouto
(Enrique-Diretor), Rita Barros (O Criado, Figura de Guizos, Julieta, O
Contra-Regra, Dama 3), Maria Vilalobos (Os Três Cavalo Brancos, O Centurião, Ladrão
Esquerdo, Estudante 5, Dama 2), Victor Caetano (O Cavalo Branco, Ladrão
Direito, Estudante 1, Rapaz), César Melo (Gonzalo, Nu Vermelho), Rafaela Binbal
(Homem 2, O Menino, O Enfermeiro, Estudante 4, A Senhora), Sara Castanheira
(Enrique-Arlequim, Figura de Parras, Estudante 3, Dama 4), Tomás Gomes (Elena,
O Imperador, O Cavalo Preto, O Prestidigitador)
Música Robert Fripp com Andrew Keeling e David
Singleton
Direção
plástica, guarda-roupa, captação vídeo e iluminação Gabriel Orlando
Edição
Vídeo César Melo
Operação
de Som Cristina Gonçalves
Adereços,
Operação de Vídeo Luís Pinho
Fotografia
de Cena Luís Aniceto
Tradução,
dramaturgia, encenação
Karas
Produção Ninho de Víboras (2020)
Apoios
Sociedade Filarmónica Incrível Almadense,
Teatro Extremo, Associação Cultural e Recreativa Bairro de São João (Sobreda de
Caparica), Atelier Gabriel Orlando, Centro Cultural da Malaposta
Subsídios Câmara Municipal de Almada
(2019), Fundação GDA (2020) e República Portuguesa - Ministério da Cultura/
Direcção-Geral das Artes (2021
Estreou no Teatro Municipal Joaquim Benite (Almada) a 26 de novembro de 2020
Devastado por uma paixão proibida, e
falido, Enrique, diretor teatral, devota-se à montagem de uma versão
radicalmente livre de "Romeu e Julieta", no seu mais íntimo e secreto
palco: o mundo dos sonhos. Mas até nesse território, a moral vigente é uma
flora infestante, e convocará as devidas instituições para uma insurreição
contra o Teatro e os seus degenerados entes.
Fruto de uma profunda investigação em
torno de O Público, o Ninho de
Víboras apresenta uma nova tradução para este texto maior da dramaturgia
universal, a primeira realizada em português a partir do manuscrito
sobrevivente.
Comédia surrealista, tragédia autobiográfica, music-hall iconoclasta: O Público é, em suma, um gesto político, que reivindica o primado da poesia como ferramenta transformadora da realidade. Regressando ao recinto onde estreou O Fabuloso Quarteto na 1.ª Mostra de Teatro de Almada, o Ninho de Víboras celebra simultaneamente os seus vinte e cinco anos de atividade e rende homenagem à Incrível Almadense, histórica e incontornável casa matriz de muito do teatro português.
Karas. (dezembro de 2019)
SOBRE O GRUPO
O Ninho de Víboras é uma associação
cultural criada em 1996 por um coletivo de artistas com formações e
percursos distintos, que partilham entre si um conjunto de valores éticos e
estéticos. A sua área de intervenção privilegiada é o concelho de Almada. As
suas realizações, de natureza multidisciplinar, têm-se manifestado nas áreas do
Teatro, Dança, Música, Artes Plásticas e Audiovisuais, organizando também ações
de formação, conferências e debates.
27.
NÃO VAI HAVER MASCARADOS
ARTES E ENGENHOS – ASSOCIAÇÃO CULTURAL
ESTREIA
27 NOVEMBRO | SÁBADO | 21H00 | M/14 | 85’
PONTO DE ENCONTRO – CASA
MUNICIPAL DA JUVENTUDE EM CACILHAS
Texto A partir de “Três Irmãs” de Anton
Tchékhov
Dramaturgia Rogério de Carvalho e Sandra Hung
Encenação Rogério de Carvalho
Interpretação Sandra Hung, Tiago Vieira e Vânia
Rodrigues
Desenho
de luz João Chicó | Contrapeso
Figurinos Tiago Vieira
Produção Artes e Engenhos
Apoios Ajagato, Câmara Municipal Almada, Casa
Conveniente, Contrapeso, Latoaria, Ovelha Amarela e Teatro Extremo
Um gesto repetitivo, cíclico ou mesmo
obsessivo. Um transtorno “bipolar”, uma montanha-russa, uma máscara que oculta
algo mais profundo. Um diálogo à volta de uma obsessão comum, um texto que não
nos sai da cabeça e evoca memórias partilhadas. É neste gesto, nesta
embriaguez, nesta dança com fantasmas ainda não adormecidos que tentamos
iluminar o que poderá ser um baile de mascarados. A luz amarelecida deixa
vislumbrar um retrato de família decadente. Ouvem-se estranhas e entediadas
gargalhadas, um revólver está pousado em cima da mesa, há copos partidos pelo
chão, confetes, um vestido de noiva está suspenso por um fio. Lá fora, a banda
continua a tocar, os convidados aguardam impacientes. Hoje não haverá show.
Sandra
Hung
SOBRE O GRUPO
A Artes e Engenhos é uma associação que
promove trabalhos de artes performativas, som e fotografia, com sede na
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Conta com um
núcleo de criadores teatrais e com colaboradores nas áreas das artes visuais,
design, história, engenharia e arquitetura. A par dos projetos de criação e
difusão, desenvolve conferências, cursos e ações com comunidades. Os parceiros
das suas atividades têm sido, entre outros, a Câmara Municipal de Almada, a
Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema, o Goethe-Institut em Lisboa, a
Fundação Calouste Gulbenkian, o Atelier RE.AL, a Companhia Olga Roriz, o Teatro
Garcia de Resende, a Mala Voadora, o Teatro O Bando, a Latoaria, entre outros. Nos últimos anos tem contado com o
apoio financeiro do Ministério da Cultura, Direção-Geral das Artes.
28.
HARE
ARTES E ENGENHOS – ASSOCIAÇÃO CULTURAL
ESTREIA
27 NOVEMBRO | SÁBADO | 22H30
| M/16 | 50’
PONTO DE ENCONTRO – CASA
MUNICIPAL DA JUVENTUDE EM CACILHAS
Autor Alexandre Pieroni Calado, João Ferro Martins e José Miranda Justo
Concepção, dramaturgia, encenação, interpretação Alexandre Pieroni Calado
Conceção, criação plástica, direção musical, interpretação João Ferro Martins
Texto original José Miranda Justo
Co-criação musical e interpretação Joana Guerra, Sofia Queiroz
HARE é o resultado duma etapa do processo de criação do espetáculo LEBRE - Lances de Hermes, um trabalho que pela sua natureza exploratória carece de definição acabada a priori: espetáculo da palavra enquanto imagem-tempo – de hip-hop filosófico – de teatro de cabaret para os cidadãos digitais. O projeto toma como ponto de partida a ideia de que estamos numa era da velocidade e da comunicabilidade, que são atributos da figura mitológica de Hermes; sob outra perspetiva, assume um diagnóstico de inflação hermética, na medida em que a cultura contemporânea do ocidente sofre de manipulação da informação, de dissolução de valores, de comodificação da cultura e das artes. A tempestade, isso é certo, aproxima-se. É tempo de fazer ouvir as palavras de Hermes (Ésquilo, Prometeu agrilhoado): ”Mas lembrai-vos daquilo que prenuncio e não vos lamenteis da vossa sorte, quando fordes apanhadas pela desgraça, nem digais um dia que Zeus vos atirou de improviso para o sofrimento. Não, isso não! É só culpa vossa. Já vos adverti – Não sereis apanhadas na rede sem saída da desgraça, nem de surpresa nem por ignorância, mas antes pela vossa loucura.” E talvez possamos fazer dançar os monstros do presente com a nossa música.
SOBRE O GRUPO
A Artes e Engenhos é uma associação que
promove trabalhos de artes performativas, som e imagem, com sede na
FCT/Universidade Nova de Lisboa. Com um núcleo de criadores teatrais, conta com
colaboradores nas áreas das artes visuais, cinema, design, música e história. A
par dos projetos de criação e difusão, desenvolve conferências, cursos e ações
com comunidades. LEBRE - Lances de Hermes
continua a exploração de Alexandre Pieroni Calado e João Ferro Martins sobre os
ascendentes da violência contemporânea no universo da cultura clássica
greco-latina: O Declive e a Inclinação
(2016) em torno da figura de Sísifo como ícone da indústria cultural, A Morte nos Olhos (2018) com uma leitura
de género do mito de Perseu e Medusa. Nestes trabalhos, tal como naqueles que temos
realizado ao longo dos últimos anos, procuramos indagar o que pode ser o teatro
hoje, saber o que pode o teatro.
29.
A SOLIDÃO DAS HORAS
GRUPO DE TEATRO O GRITO
ESTREIA
27 NOVEMBRO | SÁBADO | 21H30 | M/16 | 60’
RECREIOS DESPORTIVOS DA
TRAFARIA
Autor Rutinaldo Miranda Batista Junior
Dramaturgia e Encenação Anabela Neves
Interpretação Marta Valente
Cenografia e Desenho e Operação de Luz Jorge Xavier
Figurinos Jorge Xavier e Anabela Neves
Grafismo Jorge Xavier
Fotografia António Nobre
No meio da solidão, uma mulher expõe o seu amor doentio. Encerrada no seu próprio universo, oscilando entre o passado e o presente, levamos numa viagem através de uma relação desigual, onde aos poucos ela vai abdicando de si própria e onde a frustração, o delírio e a complexidade das relações por vezes se confundem.
SOBRE O GRUPO
O Grito iniciou a sua atividade em 1995.
Trouxe ao palco autores de referência do teatro europeu do século XX, de Jean
Anouilh a García Lorca e de Sartre a Camus, bem como do teatro extra-europeu,
do brasileiro Joracy Camargo ao chileno Ramón Griffero.
O seu repertório inclui autores
incontornáveis da história do teatro, como Anton Tchekhov ou Tennessee
Williams, mas tem também dado a conhecer, em Portugal, importantes autores
contemporâneos, alguns já reconhecidos internacionalmente como o espanhol
Ernesto Caballero, o italiano Davide Enia ou o norueguês Jon Fosse, outros ainda inéditos, como o brasileiro Paulo
Andress. Trouxe também para o palco, não só textos dramatúrgicos, mas também
poesia e narrativa de grandes autores da língua portuguesa, como José Gomes
Ferreira, Al Berto, Herberto Helder ou Natália Correia. A par da criação de espetáculos,
O Grito desenvolve regularmente oficinas de iniciação e formação nas diversas disciplinas ligadas
às artes cénicas.
30.
O AQUÁRIO
TEATRO & TEATRO – ASSOCIAÇÃO CULTURAL
O MUNDO DO ESPECTÁCULO
ESTREIA
5 FEVEREIRO 2022 | SÁBADO | 21H30 | M/14 | 65’
6 FEVEREIRO 2022 | DOMINGO | 16H00 | M/14 | 65’
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Texto
Original La
Pecera
Autores Guadalupe Pardo e António Mauriz
Tradução Manuel João
Encenação Manuel João
Elenco Rita Miranda, Sara Freitas
Luz
e som Manuel João
Figurinos Coletivo Teatro & Teatro e Ana
Gracinda
Objetos
de cena Ana Gracinda
Cenografia Coletivo Teatro & Teatro
Grafismo Rita Miranda
Assistência
à Encenação Inês Possante
Apoios Câmara Municipal de Almada, Agrupamento
de Escolas João de Barros
Produção
Associação Cultural O Mundo do Espectáculo
Escrito em parceria pelo
casal Lupe Pardo e António Mauriz, O
Aquário é um texto que proporciona um espetáculo recheado de situações inusitadas,
que levam ao absurdo da desrazão, emprestando ao jogo teatral uma intensa e
hilariante comicidade. Segundo palavras dos próprios autores, “submersos num
mundo laboral asfixiante e dominado por intrigas e lutas pelo poder, dois
comuns funcionários de escritório, Nando e Lolo, enfrentam a sua jornada
quotidiana em O Aquário como se de um feroz combate pela sobrevivência se
tratasse. Quando, por erro de cálculo, não conseguem colocar-se no lado de um
“peixe gordo” e, em consequência veem que caíram em desgraça, põem em marcha,
para tentarem inverter a situação, um louco e hilariante plano. O Aquário é um retrato, em tom satírico,
de uma sociedade em crise, profundamente desumanizada, eliminadas a razão e a
sanidade, impera apenas a lei do mais forte.
SOBRE O GRUPO
O Teatro & Teatro, ao longo de duas
décadas, exerce a sua atividade essencialmente no Concelho de Almada, levando
alguns dos seus espetáculos a outras salas do país (Ponte de Lima, Palmela,
Seixal, Açores…). Tem levado a cabo, além da criação de espetáculos de teatro,
iniciativas de animação poética, animação de espaços, colaborando, também, com
outros grupos em diversas iniciativas.
Com diversidade marcante, encenou autores
com correntes dramatúrgicas diversas. De algumas das suas produções de maior
relevo destaca-se: Autocarro de
Helena Teixeira, História da Gaivota e do
Gato que a Ensinou a Voar de Sepúlveda,
A Invenção do Amor, de Daniel
Felipe, A Boda de Brecht, Morte e Vida Severina de Melo e Neto, Antes de Começar e Pierrot e Arlequim de Almada Negreiros, Sobre a Impossibilidade de Amar no Pretérito Imperfeito de Dário
Facal, Noite de Guerra no Museu do Prado
de Alberti , O Trem das Treze (e Treze) de A. Mauriz, Universos e Frigoríficos de Jacinto L. Pires.
31.
NOS TEMPOS DA SEVERA
TKM – UNIVERSIDADE SÉNIOR DOM SANCHO I DE
ALMADA
ESTREIA
28 NOVEMBRO | DOMINGO | 18H30 | M/12 | 90’
AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA
Autor Diogo Novo, Antónia
Oliveira e Fátima Teixeira
Elenco Antónia Oliveira, David
Ventura,Silvino Albino, Ana Margarida Leal,Lucinda Coelho, Celda Franco,
Venâncio Ramos, Fátima Teixeira, Rui Vargas, Emília Evaristo, Lurdes Pelarigo,
Cidália Encarnação,Teresa Carvalho.
Encenador Diogo Novo
Dramaturgo Diogo Novo e
Antónia Oliveira
Cenógrafa Fátima Teixeira
Técnicos Impecaudio
A peça Nos Tempos da Severa é um Musical que vai recrear o ambiente que se
vivia naquela época e no qual as personagens se vestem à época.
Naquele tempo, o fado era
tido como uma canção dos pobres e das prostitutas e era cantado nas tabernas e
nas feiras. No entanto, a Severa foi levada pelo seu amante a uma casa nobre e
os ânimos exaltaram-se...
A Severa era uma bela mulher
que encantava quem a ouvia cantar e fazia-se temer pelo seu mau génio...
SOBRE O GRUPO
O grupo de Teatro Musical da TKM foi
criado pela mão de Diogo Novo há quatro anos. É composto por alunos da
disciplina e que trabalham durante todo o ano para apresentar uma peça. Algumas
vezes convidamos artistas da comunidade para enriquecer o nosso elenco.
Durante estes anos já fizemos vários
musicais com grande qualidade que têm enchido por completo as salas onde
atuamos.
Entre eles salientamos: Povoando Sonhos, Musical Amália, Miúdo da
Bica.